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Mostrando postagens de março, 2008

Supermercados: TRT mantém abertura aos domingos e fehamento nos feriados

Roberto Barbosa Diante do fato de os supermercados terem fechado as portas no feriado da Sexta-Feira Santa, por causa de não haver convenção coletiva de trabalho, como determina a lei federal 11.603, gerando impasse entre os trabalhadores e a classe patronal, a vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargadora Francisca Formigosa, convocou, para ontem, 28, audiência de conciliação entre a classe trabalhadora e a patronal. Todavia, nenhum representante do sindicato patronal compareceu, certo de que o mandado de segurança que foi interposto para derrubar a tutela antecipada, concedida pelo juiz Carlos Zaluth, seria deferido cem por cento. O juiz Marcos Louzada derrubou da tutela antecipada, apenas o fechamento dos supermercados aos domingos, mas manteve a ordem de fechamento nos feriados, concordando com as leis federal e municipal, que condicionam o funcionamento dos estabelecimentos mediante a realização de uma convenção coletiva de trabalho. O presidente da Federação do

Hipocrisia religiosa

Roberto Barbosa Nunca neguei para ninguém que sou um jornalista católico, apostólico romano e praticante. Também nunca usei do jornalismo para propagar minha fé, salvo nas datas especiais da Igreja, como Círio, Natal, Páscoa, quando é natural se comentar os fatos da época, etc. Detesto a hipocrisia, essa história de as pessoas, principalmente aqueles que se dizem evangélicos – mas evangélicos são todos os cristãos que seguem a Palavra de Deus – acharem que são os donos da verdade e que suas religiões são as verdadeiras. Também acho horrível a pessoa deixar sua religião por outra e depois sair falando mal. É como se eu abandonasse minha família e depois, seja por qual for razão, sair falando de meus familiares. É justo, é decente, é ético, é moral? Hoje, de manhã, assisti, estarrecido, no programa jornalístico “Fala Brasil”, da Record, comentários nada ortodoxos contra a Igreja Católica que vem perdendo fiéis e os métodos que estariam sendo aplicados para a reconquista do povo. A meu ve

Dias de tensão em Salinópolis

Roberto Barbosa Quem esteve em Salinópolis durante o feriadão da Semana Santa pôde vivenciar a situação de violência que assola o município nas chamadas temporadas, com bandidos chegados ali de outros lugares, inclusive de Belém, e os locais que ali agem há tempos. Um policial rodoviário estadual que pediu para não ser identificado, disse que embora tenha sido reforçado o policiamento, houve muitas cenas de violências, inclusive com tiroteio. Uma dessas ocorrências foi registrada bem perto da barreira da Polícia Rodoviária Estadual, mais precisamente, na entrada do ramal para o Cuiarana, quando bandidos tentaram assaltar uma família que seguia para Salinas de automóvel. Houve também disparos de arma de fogo pela cidade durante a madrugada de Quinta para Sexta-Feira Santa. Segundo disseram policiais e moradores nativos de Salinas, quando se aproximam as temporadas ou as férias, o sossego e o encanto da cidade são quebrados em função da ação de malandros. - Aqui tem muitos bandidos, mas

Movimento irregular às pampas

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Roberto Barbosa O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem- Terra – MST, que recebe muitos recursos financeiros através de organizações não-governamentais, não tem personalidade jurídica e vive numa espécie de clandestinidade oficial, já que existe e se propalou por todo o País diante dos olhos estarrecidos das pessoas que assistem, inertes, às ações de seus integrantes, algumas justas, outras dentro da criminalidade,para que as autoridades não tenham a quem punir. Dá para entender isso? De um lado, o da ilegalidade, sim, mas de outro, do Estado de Direito, não! Por que digo isso? Há alguns anos ocorreram, em Belém, durante os clássicos entre Remo e Paissandu, confrontos sangrentos entre as torcidas organizadas Terror Bicolor e Remoçada. O Ministério Público se movimentou com a Justiça e foi determinada a extinção das duas torcidas. Então, foi a ação do Estado de Direito, restabelecendo a ordem. Isso deu certo? As duas torcidas deixaram de existir? Não! Mas os atos de violência diminuír

Dicas para ir a Salinas

Roberto Barbosa A partir dessa quarta-feira, centenas de pessoas começam a deixar a cidade para aproveitar o feriadão da Semana Santa, afinal, hoje, já não se respeita mais uma semana desta, de recolhimento e reflexão, como antigamente. Claro que Salinas e Mosqueiro estarão na crista da onda, mas é do primeiro lugar que eu quero falar um pouco, lembrando que, em nossa edição de ontem, já demos algumas pinceladas. Então, o conselho meu é: passe por “farofeiro”, por “miserável”, mas não se deixe roubar por maus profissionais que se dizem barraqueiros do lugar, mas, na verdade, só fazem afastar as pessoas com os preços que praticam de forma abusada, sem qualquer fiscalização da parte dos órgãos competentes, principalmente do município de Salinópolis, cujas ruas estão abandonadas, sujas, esburacadas, todos, esquecidos pela administração municipal patrocinada pelo senhor Di Gomes, que já está no limiar do terceiro mandato como prefeito municipal e, agora, não diz para o que existe como Chef

Sem bebida: segurança uma ova!

Roberto Barbosa O que me aborrece no Brasil é a hipocrisia não apenas de políticos e governantes, como também, de uma série de pessoas desinformadas, que acreditam em tudo o que é propalado por aí. Vejamos, por exemplo, essa história de não se comercializar bebidas alcoólicas nos estabelecimentos comerciais postados às margens das estradas federais. A medida começou a ser adotada no último Carnaval, mas, o que se percebeu? Percebeu-se que acidentes ocorreram e mortes foram registradas. Se vender ou não bebidas nas estradas fez com que diminuíssem os números de acidentes, somente no futuro poderemos fazer as comparações. Também fala-se no projeto de aumentar o valor das multas para motoristas reincidentes. Mas o que eu fico pensando é: será que somente os condutores têm que pagar caro pelo preço de um acidente? Quem paga os motoristas prejudicados pela falta de sinalização nas estradas? No final de semana recém-findo, estive em Salinópolis. No regresso, à noite, me deparei com pelo meno

Violência & tendências

Roberto Barbosa Uma das coisas que o jornalista verdadeiro odeia é a hipocrisia. Jamais eu começaria um artigo escrevendo “li estupefato nos jornais de hoje a opinião de uma boa parcela da sociedade brasileira que acha os métodos de tortura sem dó nem piedade viáveis como meio de se investigar um fato”. Eu prefiro escrever que li sem surpresa os dados da pesquisa que foi feita pelo Ibope, segundo a qual, 26% da população aceita os métodos de tortura. Não se vê dizer por toda parte que a violência leva à violência? Como se pode condenar que as pessoas queiram ver criminosos torturados, se todos vivem em pânico ante tanta violência? Não existe estado de direito. É nas cidades, no campo; são vítimas pessoas comuns, anônimas, assim como juizes, promotores, artistas, gente famosa. Vivemos numa sociedade que semeou a violência e colheu o pânico, infelizmente, praticando a cultura da morte, num momento especial em que a Igreja Católica Apostólica Romana está fazendo a Campanha da Fraternidade

Arquidiocese de Belém aposta na Pascom

O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Orani João Tempesta, estará abençoando nessa quarta-feira, às 19h, a sala 10 da Arquidiocese de Belém, onde instala a Pastoral da Comunicação, ocasião em que fará a entronização da imagem de Nossa Senhora da Comunicação, que veio da cidade de São José do Rio Preto, em São Paulo. A Pascom Arquidiocesana foi reestruturada em abril de 2006 e teve sua coordenação empossada pelo arcebispo em missa solene que ocorreu na Igreja da Santa Cruz no dia 3 de junho de 2007. Segundo a primeira secretária Nazaré Sarmento Barbosa, a função da Pascom da Arquidiocese é não apenas participar, com as demais pastorais, dos projetos de evangelização e divulgação dos acontecimentos da Igreja Católica, como também, auxiliar na estruturação das pastorais da Comunicação nas paróquias de Belém e zona metropolitana, um projeto que está sendo resgatado por Dom Orani com a coordenação de pastorais, que tem à frente o padre Raimndo Possidônio (Padre Cid) e Paulo Falcão, que é