Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2008

Feira do livro desperta interesse

ROBERTO BARBOSA A feira do livro que está acontecendo no Hangar Centro de Convenções do Estado do Pará, em Belém, está, como nos anos anteriores, atraindo grande número de visitantes de todas as idades. Isto mostra que quando há investimentos em cultura, o povo apóia e dá sua resposta, como o vemos diariamente, desde o momento em que a exposição é aberta, até o seu final. Crianças, jovens e adultos de todas as classes sociais estão visitando a feira, sempre se interessando por alguma das múltiplas atrações que estão acontecendo, como oficinas, palestras, além da exibição de filmes e exposição de livros com todo tipo de literatura e para todos os gostos e bolsos. Quando o evento se encerrar, como sempre acontece, deixará o gostinho da saudade e do quero mais, porque, não apenas está reunindo as pessoas para um encontro em local sadio, divertido e cheio de gente, como também, ajudando a aproximar pais e filhos, já que toda a família está visitando a feira. Como disse antes, é mais uma pr

Ana Júlia fala sobre operação policial

ROBERTO BARBOSA Um leitor assíduo deste blog vem me cobrando sistematicamente o resultado das operações realizadas pelas polícias Civil e Militar do Estado em bairros tidos como bastante violentos, como Cremação, Jurunas e Terra Firme. Logo que li o primeiro comentário com a cobrança desses dados, procurei a assessoria de Imprensa da Polícia Civil, na pessoa do meu amigo jornalista Walrimar Santos, o qual me informou que os dados ainda estavam sendo levantados em função de que a operação continuava sendo realizada. Acrescentou Santos, que os resultados seriam anunciados pela governadora Ana Júlia Carepa. Nesta tarde, entrei novamente em contato com o assessor da Polícia Civil, que me repassou a seguinte matéria e que foi divulgada por outros órgãos de comunicação da capital paraense: “As ocorrências de roubos em geral tiveram uma redução média de 32% na primeira quinzena de setembro, com queda em todos os seis bairros abrangidos pela operação Força pela Paz. Na Cremação, houve o melhor

Violência campeia zona metropolitana

Passei muitos de meus 29 anos como jornalista cobrindo o setor policial em jornais de Belém, quando conheci os meandros da Polícia e a situação dos mais diversos bairros da capital. Ao lado de competentes e experientes policiais como os delegados Roberto Monteiro Pimentel, Rafael Bezerra Neto, Lauriston Góes, Bertolino Neto, Alberto Cohen (já aposentado), Manoel Menezes (já falecido), Luiz Fernandes, Waldir Freire Cardoso, Neyvaldo Silva, Sérvulo Cabral, entre tantos outros, pude ver que quando Imprensa e Polícia trabalham juntas, cada uma respeitando suas limitações, é possível se atingir melhores índices no que concerne ao combate à violência. O delegado Alberto Cohen, que foi chefe de Polícia e esteve à frente das grandes divisões de Polícia Especializada, falava que quando ia fazer operações do tipo “pente-fino”, não era possível fornecer detalhes para a imprensa quanto a local, horário, dia, etc. Afinal, se isso fosse feito, de que adiantaria a operação? Ladrão também lê jornal, o

Luiz Araújo chora no Tribunal do Júri

Imagem
Luiz Araújo, quando deixava o salão do Tribunal do Júri, no intervalo do almoço. Foto: Jorge Nascimento ROBERTO BARBOSA O radialista Luiz Araújo voltou a sentar no humilhante banco dos réus na manhã desta segunda-feira. É julgado por duplo homicídio quadruplamente qualificado contra os irmãos Ubiraci e Uraquitã Novelino, crime ocorrido no dia 25 de abril do ano passado, nas dependências da empresa Service Brasil, de propriedade do empresário Chico Ferreira. A sentença contra o réu deve sair até a noite de hoje, já que nesta tarde já ocorriam os debates, acirrados, porém técnicos, entre Acusação e Defesa. No final da manhã, quando a sessão de julgamento foi interrompida para o almoço pelo juiz criminal Raimundo Moysés Flexa, Araújo viu-se diante de sua mulher e de um dos filhos, aos quais pediu, chorando, para que fossem embora, pois não necessitavam passar por aquela humilhação. O pedido do réu, entretanto, não foi obedecido, dado que os familiares continuavam no auditório do Tribunal

311 anos de fé em Vigia de Nazaré

ROBERTO BARBOSA Segundo mais antigo do Brasil, primeiro realizado no Estado do Pará, o 311° Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Vigia, no Pará, se realizou no último domingo com o tema “Com Maria, Rainha da Amazônia, somos discípulos em comunhão”, reunindo centenas de milhares de fiéis que tomaram conta das ruas dessa cidade antiga, tradicional e tida como berço de cultura paraense, no nordeste do Estado, a 90 quilômetros de Belém. Neste ano, observou-se que houve uma queda no número de romeiros que chegaram à cidade para acompanhar a procissão. Para o povo vigiense, acontece que, sendo ano político, milhares de pessoas estão diretamente envolvidas às campanhas eleitorais e, por esse motivo, muitos deixaram de participar das festividades em honra a Nossa Senhora de Nazaré. Por outro lado, aconteceu ontem, em Belém, a Parada Gay, que também manteve muita gente na capital, diminuindo o fluxo de romeiros. Outros acusam a diretoria da festa de não ter feito grande divulgação do evento, o

Justiça presenteia assassino de padre

ROBERTO BARBOSA Mais uma vez estou decepcionado com a Justiça, em especial do Estado do Pará, que, ontem, julgou contra as provas contidas nos autos e levou um assassino frio e cruel a receber, de prêmio, uma esdrúxula condenação de oito anos em regime semi-aberto a ser cumprida na colônia agrícola Heleno Fragoso, no município de Santa Izabel do Pará, a 50 quilômetros de Belém. Adriano de Jesus Figueiredo, réu confesso do assassinato do padre alemão Wolfjoang Johnnes Shermann, disse o que quis contra a vítima, que não teve como se defender quando foi atacada por ele a golpes de faca e, claro, depois de morto, e sua versão foi aceita, graciosamente, pelo corpo de jurados. O representante do Ministério Público, Miguel Baía, que sustentou a tese de homicídio triplamente qualificado, ao final da sessão, disse, simplesmente, que não iria recorrer da sentença, que deve transitar e julgado. Deste modo, não demorará muito, e Adriano de Jesus estará novamente em liberdade, pronto para cometer o

Remo agora é nanico

ROBERTO BARBOSA O jogo entre o Clube do Remo e o Rio Branco terminou em verdadeira catástrofe para o futebol azulino, cujo clube é de tradição e já esteve entre os maiores do Brasil nos anos dourados da década de setenta. E o pior, é que o resultado, já se imaginava, mas, constatar esta realidade, não é fácil para o torcedor remista, que se sente humilhado, com a estima lá em baixo, no fundo do poço. Inferno astral no Benão começou a partir dos desentendimentos entre o presidente do clube, Raimundo Ribeiro, e o técnico Artur Oliveira, tido pelo primeiro, como liderança negativa, já que permitiu que os jogadores treinassem apenas meio expediente, dado que, do contrário, paralisariam as atividades em função de descontentamento com a atual direção. Na época, o Clube do Remo fazia uma grande campanha, a equipe estava afinada com o técnico que, no entanto, foi demitido. Ribeiro contratou, a bem da verdade, um técnico fraco, o qual não agradou o plantel e aí a equipe, desestimulada, começou

Toda vez é a mesma história

ROBERTO BARBOSA Boa parte das populações não quer mais saber do que dizem os candidatos aos cargos majoritários nem proporcionais. A história deles muda apenas o personagem, porque, de resto, o papo é sempre o mesmo e isso já aborrece a todos e não convence mais ninguém. Meu Deus! Os candidatos parece que já nem sabem mais o que falar. “Vou lutar pelo povo...”; “A população está precisando de saúde, educação, transportes...”; “Vou trabalhar para que a população tenha mais segurança...”. Quem diz essas coisas todas são os candidatos a prefeito e os vereadores. Como eu dizia antes, mudam apenas os personagens, o discurso, entretanto, é sempre o mesmo. Até os marqueteiros políticos, ao que parece, não estão mais tendo idéia; tampouco, se incomodam com o português de seus candidatos, que falam tantas besteiras atropelando a língua portuguesa. Como pode um candidato a vereador dizer que vai lutar por segurança, saúde, educação, se eles só têm o poder de formularem leis e não se vê nem uma l