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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Uma bomba nas mãos da Polícia

ROBERTO BARBOSA De Belo Horizonte, MG A governadora Ana Júlia Carepa entregou a bomba relógio nas mãos das novas autoridades do Sistema de Segurança Pública do Estado. Disse que não tolera mais a violência e a impunidade e que o que acontece neste momento, é fruto da ausência de políticas públicas de segurança. Eu não concordo com o que diz a nossa chefe de Executivo Estadual. Acho que há muita política de segurança pública em desenvolvimento. O que acontece, é que não há resposta desses investimentos em função da ausência de políticas públicas voltadas para o combate à pobreza, como diminuição dos índices de desemprego, por exemplo, que leva muitos pais de família ao desespero total. Não adianta culpar os governos passados. Isso não interessa mais. Quem está no poder prometeu fazer alguma coisa e, se o que faz, não está dando certo, é melhor buscar novas formas, porque, o que passou, passou. O que interessa é o presente, o agora. Tem de se diminuir os índices de pobreza, melhorar a qu

Segurança em crise e prédios desativados

ROBERTO BARBOSA Ao longo dos últimos vinte anos já se viu inúmeras vezes o prédio da velha Central de Polícia, na Rua Santo Antônio, no bairro do Comércio, ser ativado e desativado para servir ao sistema de segurança pública estadual. Atualmente, o prédio está praticamente desativado. Agora, a governadora Ana Júlia Carepa desativou o prédio do antigo 2º Batalhão de Polícia Militar, na Rua Gaspar Viana, no bairro do Reduto, área nobre da capital paraense. Segundo se comenta, ali será instalado mais um museu na capital paraense, entre os vários que já existem naquela área. Todavia, há um sério problema na região do comércio, também chamado de centro da capital paraense: aos fins de semana, a área fica deserta, propiciando os assaltos a transeuntes, sobretudo turistam Belém, além de arrombamentos constantes, inflamando ainda mais o já caótico problema da insegurança e dos altos índices de criminalidade em nossa cidade. De acordo com as denúncias feitas principalmente na Seccional Urbana d

Poder público combate, mas abandona focos de dengue na periferia de Belém

ROBERTO BARBOSA A dengue é motivo de preocupação dos governos federal, estadual e municipais. Vários surtos da doença já foram detectados Brasil a fora. No Pará, inclusive, muitas pessoas já morreram em decorrência de dengue hemorrágica. Em função da epidemia de dengue, cuja época das chuvas é mais propensa a casos da doença, no Pará, aumentam as ações de combate ao mosquito transmissor do vírus, que busca água empossada para depositar suas larvas. Milhões de reais são gastos em campanhas educativas pela mídia e nas escolas, bem como, trabalho de campo, isto é, com visitas aos lares, onde toda a população é conscientizada para que evite armazenamento de água em latas, pneus e em depósitos destampados. Assim, o mosquito da dengue não tem vez para proliferar. No entanto, com as chuvas chegando à capital paraense, não tem campanha que dê jeito à dengue se a própria prefeitura não der um jeito de acabar com a água empossada pelas ruas, principalmente nos bairros mais afastados do centro da