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Mostrando postagens de junho, 2019

Tudo como antes no país de Abrantes

Todos os anos de eleições a história é a mesma e, em geral, os personagens, também. O discurso não muda: "pela saúde, pela educação, pela segurança"... E em 2019 o brasileiro acreditou de novo nessa falácia toda, com troca radical de governos federal e estadual, porém, continuamos sem saúde, com as pessoas pobres morrendo em macas, cadeiras ou no chão dos pronto socorros do Brasil; agora com corte de verbas para o ensino superior e uma educação de base na bancarrota e a segurança...bom, sem comentários. A maioria da população continua com um mísero salário mínimo para comer, vestir, se transportar, pagar aluguel, água e luz. Bem verdade que há um bando de gente à procura de viver bem sem nada fazer, cada um querendo tirar sempre vantagem, mas a grande verdade é que a população toda vive abandonada pelo poder público que não cuida realmente da saúde, educação, segurança e da elaboração de políticas de valorização do salário, de geração de emprego e renda, de congelamento de

Judiciário e Legislativo tinham sobras de R$ 7,7 bilhões de orçamento em 2018

Sobram recursos no Legislativo e Judiciário ao passo que Estados e municípios estão com pires na mão, mergulhados em profunda criese. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo em sua edição impressa desta segunda-feira. De acordo com o Estadão.com.br, as sobras no judiciário e legislativo alcançavam a fortuna de 7,7 bilhões de reais em 2018.

Manifestantes deveriam ser mais inteligentes ao fazer protestos

Estive dialogando com um amigo à semana passada e falávamos sobre a onda de manifestações no Brasil. Dizia ele que brasileiro não é inteligente para fazer protestos. Vejamos: um grupo resolve fechar a pista e o que faz, queima pneus e destrói o asfalto que vai precisar depois para se locomover. Em alguns países, se o protesto é contra o reajuste de preços, a população se une e deixa de comprar aquele produto até  baixar novamente. Consegue o que quer sem destruir nada. Por causa desse tipo de protesto grandes empresas fecharam as portas, mas no Brasil, a população não se une. O pobre sofre, faz movimento, mas o rico não está nem aí, vai lá e compra, faz e acontece porque não pensa coletivamente, o que, aliás, é cultural no Brasil. Por causa disso, o preço dos produtos é tão elevado e poucos têm acesso. Se todos se unissem, carros, motos, eletroeletrônicos e alimentos seriam mais baratos, especialmente a carne, uma das proteínas mais caras e que pode ser substituída por outras mai

Está na hora da verdade

Numa fase em que se discute tanto a questão da moralidade, acho que tudo o que levanta suspeita dever ser plenamente investigado e esclarecido. Reporto-me a esse diálogo envolvendo um alto ministro do governo Jair Bolsonaro e procuradores da República em Curitiba que estão encarregados das investigações relativas à Operação Lava-Jato. Na manhã desta segunda-feira, o ministro Sérgio Moro declarou não ter feito nada de errado no seu contato com os procuradores, cuja troca de mensagens foi raqueada e o crime denunciado pelos procuradores. Contudo, é sabido que não é nada ético integrantes do Ministério Público trocarem informações e, tampouco, pedirem instruções a magistrados, exatamente para poder manter a independência do órgão ministerial na apuração de fatos, como no caso supracitado da Lava-Jato, que levou várias personalidades para a cadeia, casos do ex-presidente Lula, José Dirceu e outros. A sociedade e as esquerdas esperam que as coisas fiquem bem esclarecidas, a fim de que nã

População brasileira passa por turbulências

A população brasileira, especialmente a camada mais pobre, vive os momentos mais difíceis da crise que se instalou no país nos últimos anos. É uma crise financeira, ética, moral e política em que o descrédito tomou conta de todo mundo, ninguém sabe mais a quem recorrer. A única coisa que realmente não mudou foi a lei da barganha, o vale tudo na política, o toma lá, dá cá, o nepotismo, a troca de favores e os salários dos marajás sempre em dia e cada vez com mais vantagens, em detrimento dos mais pobres que são obrigados a sobreviver com um parco salário mínimo, piso nacional que não chega nem a mil reais (R$998,00). A grande maioria da população vive com esse salário para comer, pagar aluguel, luz, água, transporte e vestuário. Isso é uma indecência, fruto de um país de grandes desigualdades sociais, onde a população continua se deixando enganar por falsas promessas de oportunistas que só olham para os próprios umbigos, esta é que é a realidade. Não dá pra confiar nem acreditar em n