Presépio tem 102 anos na família Sarmento Barbosa
Em 1922, as jovens irmãs Raimunda Joana Barbosa e Francisca Barbosa fizeram pela primeira vez o seu presépio, entrando no clima natalino. Naquela época, quase todos os lares católicos tinham seu presépio. A árvore de Natal era secundária.
Esse presépio foi feito assim: como as duas eram pobrezinhas, elas pegaram santos do santuário da família, como Nossa Senhora das Graças, São José - imagem bem menor que a da Santa, e o menino Jesus (removível) segurado por Santo Antônio, imagens essas trazidas de Portugal pelos avós portugueses das duas irmãs. Estava, assim, armado o primeiro presépio da família, sobre uma mesa, onde estava a Sagrada Família, sem carneiros, ovelhas, bois e pastores, mas com ornamentos de jasmins amazônicos.
As duas continuaram fazendo o presépio que passou a ser visto também pela filha de Raimunda Joana Barbosa, Laura Barbosa, a qual viria a assumir a tradição em 1945, então com 12 anos.
Laura Barbosa, com esmero, dedicação, começou a montar o presépio acrescentando os detalhes dos presépios tradicionais, adquirindo, vagarosamente, a cada ano, mais elementos, podemos dizer assim, como ovelhas, pastores, bois, vacas etc. Nos anos 1960, o presépio já estava completo e era famoso na Travessa José Pio, 731, no bairro do Telégrafo, em Belém, entre a Avenida Senador Lemos e a Rua Curuçá.
Muitas pessoas seguiam de longe para apreciar o presépio que tinha, em sua feitura, um toque de arte por causa do encadeamento dos papéis ornados como pedras e pintados a caráter. Em 1971, Laura Barbosa se casa e, dedicada à nova família e ao trabalho, já não tinha mais tempo e condições de continuar a obra. Seu filho mais velho, então com 9 anos de idade, passa a fazer o presépio que já está na terceira geração.
Esse presépio já foi armado na Passagem Nossa Senhora das Graças, a antiga Vila Leitão, no Telégrafo, no Conjunto Império Amazônico e agora está estacionado na Avenida João Paulo II, no bairro do Souza, onde a família mora. Agora, começa a entrar a quarta geração, pois, o filho de Laura, este que vos escreve, casou-se com a senhora Nazaré Sarmento Barbosa que, neste ano, como artista plástica que é, deu a sua pitada de colaboração e participou ativamente da armação do presépio que é mais que a tradução do nascimento, mas o próprio viver e ser igreja em Jesus Cristo. "Aqui, sem presépio, o Natal não seria o mesmo", diz Nazaré Sarmento, que está muito feliz com a obra ora concluída e que foi apresentada ao público durante breve celebração do encontro de peregrinações, no domingo, 20, com a presença do Padre Higino Sala, vigário paroquial da Paróquia São João Paulo II.
O importante nessa história toda, é que embora as precursoras da obra já tenham sido chamadas para o andar de cima, quem ficou continua. O povo de Deus caminha, e fazer o presépio é também semear a palavra e dizer que não estamos comemorando o Natal ocorrido há 2014 anos, mas sim, o Natal de hoje, do nosso tempo, pois Cristo é permanente ontem, hoje e sempre, e ele nascerá nesta noite, para quem estiver com a porta do coração aberta para recebê-lo e comemorar, com toda alegria, a vinda do Cristo que salva, que perdoa e que ama, tornando em cada um a vida mais liberta.
Esse presépio foi feito assim: como as duas eram pobrezinhas, elas pegaram santos do santuário da família, como Nossa Senhora das Graças, São José - imagem bem menor que a da Santa, e o menino Jesus (removível) segurado por Santo Antônio, imagens essas trazidas de Portugal pelos avós portugueses das duas irmãs. Estava, assim, armado o primeiro presépio da família, sobre uma mesa, onde estava a Sagrada Família, sem carneiros, ovelhas, bois e pastores, mas com ornamentos de jasmins amazônicos.
As duas continuaram fazendo o presépio que passou a ser visto também pela filha de Raimunda Joana Barbosa, Laura Barbosa, a qual viria a assumir a tradição em 1945, então com 12 anos.
Laura Barbosa, com esmero, dedicação, começou a montar o presépio acrescentando os detalhes dos presépios tradicionais, adquirindo, vagarosamente, a cada ano, mais elementos, podemos dizer assim, como ovelhas, pastores, bois, vacas etc. Nos anos 1960, o presépio já estava completo e era famoso na Travessa José Pio, 731, no bairro do Telégrafo, em Belém, entre a Avenida Senador Lemos e a Rua Curuçá.
Muitas pessoas seguiam de longe para apreciar o presépio que tinha, em sua feitura, um toque de arte por causa do encadeamento dos papéis ornados como pedras e pintados a caráter. Em 1971, Laura Barbosa se casa e, dedicada à nova família e ao trabalho, já não tinha mais tempo e condições de continuar a obra. Seu filho mais velho, então com 9 anos de idade, passa a fazer o presépio que já está na terceira geração.
Esse presépio já foi armado na Passagem Nossa Senhora das Graças, a antiga Vila Leitão, no Telégrafo, no Conjunto Império Amazônico e agora está estacionado na Avenida João Paulo II, no bairro do Souza, onde a família mora. Agora, começa a entrar a quarta geração, pois, o filho de Laura, este que vos escreve, casou-se com a senhora Nazaré Sarmento Barbosa que, neste ano, como artista plástica que é, deu a sua pitada de colaboração e participou ativamente da armação do presépio que é mais que a tradução do nascimento, mas o próprio viver e ser igreja em Jesus Cristo. "Aqui, sem presépio, o Natal não seria o mesmo", diz Nazaré Sarmento, que está muito feliz com a obra ora concluída e que foi apresentada ao público durante breve celebração do encontro de peregrinações, no domingo, 20, com a presença do Padre Higino Sala, vigário paroquial da Paróquia São João Paulo II.
O importante nessa história toda, é que embora as precursoras da obra já tenham sido chamadas para o andar de cima, quem ficou continua. O povo de Deus caminha, e fazer o presépio é também semear a palavra e dizer que não estamos comemorando o Natal ocorrido há 2014 anos, mas sim, o Natal de hoje, do nosso tempo, pois Cristo é permanente ontem, hoje e sempre, e ele nascerá nesta noite, para quem estiver com a porta do coração aberta para recebê-lo e comemorar, com toda alegria, a vinda do Cristo que salva, que perdoa e que ama, tornando em cada um a vida mais liberta.
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