A prova da fraqueza de Dilma

No Dia 1º de Maio, Dia do Trabalho, em praticamente todas as nações do mundo, trabalhadores serão contemplados com mensagens dos mandatários de seus países. No Brasil será diferente.

Imersa em grande crise política, moral e de um governo desnorteado, a presidente petista Dilma Rousseff não falará em cadeia nacional de rede e televisão.

Ela vai evitar a polêmica do "panelaço" da população inconformada com tanta coisa errada de seu desgoverno. No último pronunciamento da presidente da República, a população foi convocada, por meio das redes sociais e da bloguesfera, a promover um "panelaço" em todo o país, a fim de que a fala de Dilma não ecoasse.

É claro que o panelaço não teria como abafar o pronunciamento da chefe do executivo como um todo, mas que teve um efeito político e moral, isso não resta dúvida, tanto que o governo desistiu da tradicional mensagem do Dia do Trabalho.

Com exceção de algumas centrais de trabalhadores, a maioria das centrais estão com seus dirigentes atrelados ao governo e, por conseguinte, não podem fazer eco ao grito da população e dos trabalhadores que estão contra o Projeto de Lei 4330, que prenuncia o fim do contrato com carteira assinada e acaba com praticamente todas as vantagens que o empregado conquistou.

Para completar, no final do ano passado, Dilma Rousseff, baixou as medidas provisórias 664 e 665, que limitam as concessões de benefícios aos trabalhadores, aposentados e pensionistas, via Previdência Social, entre elas, o corte em 50% dos salários dos viúvos ao perderem seus cônjuges, E isso chega num momento em que a nação inteira luta pela derrubada do fator previdenciário, projeto de Fernando Henrique Cardoso e que o ex-presidente Lula endossou e assinou embaixo, praticamente acabando com a aposentadoria ou fazendo com que o trabalhador se aposente às vésperas da morte.

Então, diante de todas essas incongruências de governos que enganam a população com promessas que nunca cumprem, não dá para o presidente vir, com cara de pau e deslavada, falar um bando de asneiras para a população só porque é Dia 1º de Maio.