Pai de família é atropelado e morto, deixa filha especial e causador do acidente fica impune

O condutor de O condutor de um automóveol tipo Palio Weekend que dirigia embriagado pela Rua Honório José dos Santos, no sentido Polo São José Liberto-bairro, atropelou e matou o senhor Júnior Moreira Rodrigues, que era funcionário da rede de Supermercados Líder e pai de uma filha especial, ao que parece, ficará impune. Ele nunca foi identificado e a Polícia tende a relatar e pedir o arquivamento do inquérito, segundo soube anteontem, terça-feira, 17, a família junto ao delegado Alexandre Glos, encarregado do inquérito. O crime ocorreu às 5h33 do dia 24 de abril deste ano. Era uma segunda-feira. Júnior Rodrigues saiu de casa de madrugada para abrir a loja. Ele seguia em sua moto pela Rua Mundurucus em direção à loja da Travessa Quintino Bocaiúva com Rua Fernando Guilhon, no bairro de Batista Campos. Ao cruzar com a Honório José dos Santos, o rapaz foi atingido violenta e irresponsavelmente pelo carro de cor prata que avançou a preferencial da Rua Mundurucus, por onde a vítima trafegava. O pai de família caiu mortalmente ferido. O condutor que causou o acidente foi visto, por testemunhas, descer cambaleando. Deu uma olhada na desgraça que causou, voltou para o carro e fugiu como se tivesse atropelado um animal, o que, hoje, também é crime passível de prisão e condenação. Câmeras de segurança filmaram o veículo, mas as imagens não identificam a placa do carro, o que dificulta as investigações. ANGÚSTIA A família de Júnior Rodrigues mora em Belém e em João Pessoa. No dia do ocorrido, a mãe, o pai e irmãos fizeram um grande esforço com gastos financeiros para se deslocar até Belém. A lojística aeroportuária na capital paraibana é complicada. A maioria das pessoas que utiliza o transporte aéreo se desloca até Recife, a 100 quilômetros de João Pessoa, para embarcar para outras cidades brasileiras. Mesmo assim, o pessoal chegou, fez o velório, sepultamento e aí começou outra maratona: apurar quem causou toda essa desgraceira e resolver as questões que ficam pendentes. Com uma filha especial, e esta, agora órfã, alguém da família deve conseguir a tutela judicial para que a jovem possa receber seus direitos financeiros herados do pai. A Justiça não é célere, sobretudo nesses casos. Há muita burocracia. São idas e vindas entre Belém e João Pessoa, para onde a jovem teve de ser mudar, já que está praticamente sozinha e precisa de cuidados especiais, como escola, acompanhamento médico, medicamentos etc. A família ainda não conseguiu receber o seguro DPVAT e busca solução jurídica com relação à pensão da jovem especial, assim como, a indenização pelo "acidente de trabalho", como prevê a ISO 99, já que Júnior estava em trânsito, uniformizado, seguido de casa para o trabalho, cansado e com acúmulo de férias, tirando férias de colegas na empresa onde trabalhava. Para completar, a família foi informada que o caso deve ser arquivado, posto que não há mais o que investigar. Pode, a morte do trabalhador Júnior Moreira Rodrigues, ficar no rol dos casos insolúveis, com o um crimoso à solta, que faz farra, dirige embriagado e sai matando sem dó nem piedade as pessoas que ele acha que atravessam em seu caminho. A família de Júnior clama por justiça e pede que o caso continue sob investigaçõs. Imagens: Reprodução

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