STF dá um chute na moralidade
ROBERTO BARBOSA
O voto do ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal favorável à aplicação da lei da Ficha Limpa somente nas eleições do próximo ano representa um passo atrás na moralidade política que foi exigida pela população brasileira com apoio de diversas instituições da sociedade civil organizada, entre elas, a Igreja Católica Apostólica Romana.
Costuma se dizer que decisão judicial não se reclama, se recorre. Agora, no caso da decisão do STF, não tem mais para onde correr e, desta forma, por responsabilidade exclusiva dos seis ministros favoráveis ao retrocesso, velhas raposas da política, que não fizeram nada mais que sujar o tempo todo as Casas que compõem o Congresso Nacional, voltam aos seus postos, talvez agora com mais cuidados do que tiveram antes, mas não menos ávidos pela sede de poder, tão insaciável como a fome dos tubarões que habitam as regiões abissais dos oceanos.
Ledo engano de quem porventura acredite nos discursos entusiasmados feitos nesta noite pelos fichas sujas que estão agora tufados como pavões, prontos para voltarem a mandar no Congresso e desdenhar de quem lutou ingloriosamente para que o Brasil começasse, desde o ano passado, a trilhar por caminhos de uma política mais elegante. A momentânea acepcia pela qual o Brasil passou, foi como aquela melhora que o moribondo tem pouco antes de o câncer estourar fétida e mortalmente.
O que mais se queria, era fazer a limpeza. Agora teremos que esperar por longos anos, até que a Justiça abra os olhos e perceba o grande erro do golpe fatal que deu em si mesma, atingindo o próprio coração que somos todos nós, a sociedade que vai continuar ganhando o salário de miséria para que políticos ladrões possam continuar enchendo os bolsos com dinheiro que deveria tirar a fome, proporcionar melhor saúde, educação, transporte e lazer de forma coletiva, igualitária. Ao que parece, no Brasil, só Deus mesmo...
ROBERTO BARBOSA
O voto do ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal favorável à aplicação da lei da Ficha Limpa somente nas eleições do próximo ano representa um passo atrás na moralidade política que foi exigida pela população brasileira com apoio de diversas instituições da sociedade civil organizada, entre elas, a Igreja Católica Apostólica Romana.
Costuma se dizer que decisão judicial não se reclama, se recorre. Agora, no caso da decisão do STF, não tem mais para onde correr e, desta forma, por responsabilidade exclusiva dos seis ministros favoráveis ao retrocesso, velhas raposas da política, que não fizeram nada mais que sujar o tempo todo as Casas que compõem o Congresso Nacional, voltam aos seus postos, talvez agora com mais cuidados do que tiveram antes, mas não menos ávidos pela sede de poder, tão insaciável como a fome dos tubarões que habitam as regiões abissais dos oceanos.
Ledo engano de quem porventura acredite nos discursos entusiasmados feitos nesta noite pelos fichas sujas que estão agora tufados como pavões, prontos para voltarem a mandar no Congresso e desdenhar de quem lutou ingloriosamente para que o Brasil começasse, desde o ano passado, a trilhar por caminhos de uma política mais elegante. A momentânea acepcia pela qual o Brasil passou, foi como aquela melhora que o moribondo tem pouco antes de o câncer estourar fétida e mortalmente.
O que mais se queria, era fazer a limpeza. Agora teremos que esperar por longos anos, até que a Justiça abra os olhos e perceba o grande erro do golpe fatal que deu em si mesma, atingindo o próprio coração que somos todos nós, a sociedade que vai continuar ganhando o salário de miséria para que políticos ladrões possam continuar enchendo os bolsos com dinheiro que deveria tirar a fome, proporcionar melhor saúde, educação, transporte e lazer de forma coletiva, igualitária. Ao que parece, no Brasil, só Deus mesmo...
Comentários