Crise atinge a alimentação
Fala-te tanto em crise econômica, crise disso, crise daquilo etc. Fala-se que tem gente é que na crise que consegue faturar.
Também ouço falar que o brasileiro, sempre inventando um jeito de se reinventar, vai atravessando as crises dentro da paz e da ordem.
Mas agora a coisa está feia. Mexeu com o que de mais sagrado, a alimentação das pessoas. A inflação medida pelo IBGE atingiu um dos índices mais altos em Belém, e que a cesta básica é uma das mais caras do Brasil. Cada vez se leva mais dinheiro e se traz o menos do necessário. Carne, café, arroz, leite e feijão estão com preços abusivos em todos os supermercados.
Não tenho dúvidas de que, mais uma vez, a população, mesmo a mais iludida e alienada, entrou pelo cano em todas as esferas. Apesar disso continua a acreditar que os governos passados liquidaram o Brasil e que a Rede Globo é um lixo.
O governo continua a vender ilusões e a negociar com a classe política, a que menos se interessa pelo bem comum, a mesma que, junto com os poderes constituídos, gera e mostra que a crise se supera com o sacrifício do mais pobre, ainda que para isso tenha de sair sem comer, ter a energia e água cortados e, quem sabe, seguir a pé para o trabalho e vice versa. É assim que o Brasil está.
Também ouço falar que o brasileiro, sempre inventando um jeito de se reinventar, vai atravessando as crises dentro da paz e da ordem.
Mas agora a coisa está feia. Mexeu com o que de mais sagrado, a alimentação das pessoas. A inflação medida pelo IBGE atingiu um dos índices mais altos em Belém, e que a cesta básica é uma das mais caras do Brasil. Cada vez se leva mais dinheiro e se traz o menos do necessário. Carne, café, arroz, leite e feijão estão com preços abusivos em todos os supermercados.
Não tenho dúvidas de que, mais uma vez, a população, mesmo a mais iludida e alienada, entrou pelo cano em todas as esferas. Apesar disso continua a acreditar que os governos passados liquidaram o Brasil e que a Rede Globo é um lixo.
O governo continua a vender ilusões e a negociar com a classe política, a que menos se interessa pelo bem comum, a mesma que, junto com os poderes constituídos, gera e mostra que a crise se supera com o sacrifício do mais pobre, ainda que para isso tenha de sair sem comer, ter a energia e água cortados e, quem sabe, seguir a pé para o trabalho e vice versa. É assim que o Brasil está.
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