Escola de Ensino Médio promove a maior feira de ciências do sudeste paraense em Rondon do Pará

Começa amanhã, terça-feira, 25, a 9ª Feira da Ciência da Escola Dionísio Bentes, no município de Rondon do Pará, a 524 quilômetros de Belém, no sudeste paraense. A unidade de ensino é uma das melhores daquele município e uma das melhores da região, proporcionando aos seus alunos e à sociedade em geral, cultura, esporte, lazer, conhecimento científico e tecnológico, entre outros itens do tema educação. A Feira da Ciência deste ano tem tudo a ver com a realização da COP 30, em novembro do próximo ano, em Belém, com o tema “Amazônia e a Bioeconomia”. A Feira abre solenemente na noite de amanhã e segue até a quarta-feira, 26. A professora Fátima Braga, diretora da Escola Dionísio Bentes, explica que a Feira da Ciência já faz parte do calendário cultural do município, afinal, os alunos e professores se empenham bastante para a realização do evento que atrai uma multidão de visitantes e não deixa de movimentar a economia de Rondon do Pará. Segundo Fátima Braga, a expetativa para a realização do evento deste ano é muito grande e se espera que se supere o sucesso do ano passado. A cada ano, diz a diretora, o evento se supera, supera as expectativas e ela já anseia que no ano que vem as coisas sejam ainda mais pujantes que neste ano e assim sucessivamente. Ela teceu elogios ao professor Rafael Apóstolo, que é como uma espécie de alma do evento. O professor trabalha diuturnamente para que a Feira aconteça com todo o sucesso, envolvendo alunos, professores e a sociedade que adquire mais conhecimentos em torno do que se está aplicando no quesito ciência dentro da Escola Dionísio Bentes. Por fim, Fátima Braga explica que, às vezes, acontece de se dizer que no próximo ano a escola irá dar uma pausa no projeto, mas isso nunca acontece, afinal, a cada Feira, mais todos são encorajados a continuar. O professor Rafael Apóstolo explicou que é natural de Rondon do Pará e foi aluno da Escola Dionísio Bentes, a única de ensino médio do município. Em seu tempo colegial, havia a Feira de Ciências, mas ela se perdeu ao longo do tempo. Como ele voltou para a escola, como professor, resolveu reativar o evento. Entretanto, não havia a cultura de uma feira de ciências e, assim, ele começou por turma. Cada turma fazia o seu projeto, mas a coisa deu tão certo que já está se realizando há nove anos, sempre envolvendo os alunos e suas ideias de ciências. Eles são idealizadores, pensadores, custeadores e montadores. Eles fazem tudo para a feira. São todos participativos, afirma o professor que os trata como empreendedores também. Rafael também lembra que apesar de todos estarem na cidade, talvez não haja um sentimento verdadeiro do que é estar na Amazônia, fazer parte desse biossistema, dessa floresta que é o pulmão do mundo. Desta forma, neste ano, o professor almeja que os alunos traduzam para a população o que é a Amazônia por meio da Feira da Ciência, que tem toda uma equipe trabalhando junto aos alunos para que o evento se realize. “Os alunos fazem tudo. Nós não fazemos o trabalho dos alunos, apenas os orientamos”, disse o professor. Assim, a Feira da Ciência é um retorno para a sociedade do conhecimento que os alunos adquirem. Imagens: Divulgação

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