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Mostrando postagens de abril, 2022

Ouvidoria Agrária do TJPA cria comitê para gerenciar crise entre empresas e comunidades tradicionais da região de Tomé-Açu

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Um comitê foi organizado com o objetivo de apresentar uma solução viável para o impasse envolvendo a empresa Brasil Bio Fuels Reflorestamento, Indústria e Comércio S/A (BBF RIC) e as comunidades tradicionais da região de Tomé-Açu, formada por indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Este foi o resultado inicial de um encontro organizado pelo ouvidor agrário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, desembargador Mairton Marques Carneiro, que aconteceu na manhã de sexta-feira, 1º, no salão do tribunal do Júri do Fórum de Tomé-Açu, a 200 quilômetros de Belém, no nordeste do Pará. O comitê é formado pela promotora agrária Ione Nakamura, pelo Dr Ibrahim; pelo Dr Pedro Bentes, advogado do escritório Silveira e Athias, que representa a BBF; delegado Almir Alves, diretor adjunto de Polícia do Interior; Andrea Barreto, defensora pública do Estado; Jorde Tembé, advogado da Associação dos Povos Indígenas Tembé e  da Associação Indígena Tembé do Vale do Acará - que reúne a TI Turé Mariquita 1 e 2; N

"Sobral Santos II e Novo Amapá - 40 anos das tragédias fluviais que abalaram o Brasil"

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Acabei de ler a obra do conceituado jornalista Evandro Corrêa, cabra bom, sangue bom, raçudo, corajoso, proprietário do site O Antagônico, intitulada Sobral Santos II e Novo Amapá - 40 anos das tragédias fluviais que abalaram o Brasil", publicada pela Marques Editora, com singelas homenagens ao jornalista Sebastião Farconara, irmão do autor, falecido ano passado; Joseane Souza, esposa; aos filhos, Alanno, Annanda e Alanna, além da neta Marinna. São 356 páginas de jornalismo, nas quais Evandro Corrêa mostra, com riqueza de detalhes, numa literatura simples e elegante, as tragédias ocorridas nos rios da Amazônia, envolvendo especialmente os estados do Pará, Amapá e Amazonas. O destaque são os naufrágios dos navios Novo Amapá e Sobral Santos II. O primeiro, na verdade, era um barco mercante de madeira, que afundou com mais de 300 almas tragadas pelas águas do Rio Cajari, no Amapá, em 6 de janeiro de 1981, naquela que foi uma das maiores tragédias fluviais de que se tem notícia na Ama