Governo do Pará está quieto sobre divisão do Estado

Não obstante o fato de haver muitos comentários acerca do plebiscito para que seja feita a possível divisão do Estado do Pará, até o momento, estranha-se que o governador Simão Jatene permaneça calado. Absoluto movimento, nenhuma frase em defesa do Estado grande e forte como ele o é na verdade.
Os comentários de bastidores dão conta de que o governador do Estado estaria se sentindo refém do escândalo que estourou na Assembleia Legislativa do Pará, envolvendo principalmente o PMDB, partido de sustentação de seu governo e que o apoiou a enfrentar a ex-governadora petista Ana Júlia Carepa.
Enquanto isso, continua correndo frouxa a história de que, nas regiões interessadas no separatismo, grandes campanhas estão se desenvolvendo, inclusive com a denúncia de cadastramento de eleitores oriundos de outros estados, como Maranhão e até Minas Gerais, fatos estes que precisam ser checados pelo Tribunal Regional Eleitoral, pelo próprio governo estadual e pelas entidades e lideranças políticas que estão em posição contrária à divisão do Estado, que só interessa, a verdade é esta, a políticos safados que não têm compromisso com o Pará e muito menos com as populações que, imprudentemente, os colocaram no poder.
Esses pulhas, na verdade, querem é ser governadores e senadores pelos novos Estados e, se Simão Jatene e a população não se mexerem, e urgentemente, vão acabar conseguindo o que querem.
Muitos desses ladrões que agora defendem a redivisão do Estado, estão há anos mamando na ordenha mecânica da política e do governo sem jamais terem feito nada para que o desenvolvimento realmente chegassem nas regiões Oeste do Pará, de onde querem fazer o Estado do Tapajós, e Sul do Pará, de onde querem fazer o Estado de Carajás.
O que vai restar para o Pará? Só a palha. É melhor, então, acabar com o Pará, vocês não concordam?

UGT abre hoje o 2º Congresso Nacional em SP

Uma delegação de mais de 170 paraenses ligados ao mundo sindical viaja, logo mais, para São Paulo, pela classe econômica, para participar do 2º Congresso da União Geral dos Trabalhadores. O evento, que acontece no Anhembi, pretende reunir mais de 2.500 líderes sindicais de todo o Brasil para debater várias questões ligadas ao mundo do trabalho, como a redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas semanais, derrubada do fator previdenciário, qualificação profissional e para defender o trabalho decente e com dignidade.
O evento vai se estender de amanhã até sábado.
A UGT Pará leva uma extensa pauta de assuntos para colocar em debate, como a questão de Belo Monte, na chamada curva grande do Rio Xingu, que se defende não apenas a preservação ambiental e o cumprimento de todas as condicionantes, como também, a qualificação de mão de obra paraense para absorver o mercado de trabalho que irá se abrir com as obras prestes a serem iniciadas.
Um outro ponto debatido diz respeito às colônias de pescadores que agora estão organizadas e dispostas a discutir a questão da pesca, o seguro-defeso, a preservação ambiental, a aposentadoria dos profissionais pescadores artesanais etc.
Os debates temáticos vão levar a coordenação do evento a organizar uma carta para ser levada à presidente Dilma Rousseff, aos ministérios do governo federal, assim como, ao Congresso Nacional.

Comentários

Anônimo disse…
Agora quem não quer mais a divisão não é somente o pessoal do Norte do Pará.
O País foi alertado, e viram que a divisão do Estado resultará em mais 6 (seis) senadores, 3 por cada Estado, mais deputados e a conta paga pela União, ou seja, dinheiro subtraído dos Estados do Sudeste, Sul, principalmente.
Até o jurista DALMO DALLARI já deu o seu "pitaco" e o senador Suplicy.
É só o começo do retrocesso.
Quem vai ganhar mesmo com isso é o contraventor (briga de galo) DUDA MENDONÇA ao receber milhões para o marketing.
Por isso dizem que o povo daqui é besta. E isso me atinge jornalista.
Anônimo disse…
Jornalista,

Você viu só o diretor da DPA, o delegado ROBERTO TEIXEIRA dando uma de ditador, "nomeando" delegados e investigadores lotados na sua (?) divisão para fazerem vistorias sobre poluição sonora nos bares e boates e similares. Quem quiser contestar na Justiça vai ganhar e ainda obter reparação de dano.
O exemplo tá com a delegada Ildenira que foi condenada a pagar 20 mil reais sobre um desses abusos cometidos.

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