Sede do poder legislativo municipal da cidade de Vigia de Nazaré, a 100 quilômetros da capital do Pará
Irresponsabilidade no trânsito
A propósito da decisão do Supremo Tribunal Federal em considerar crime dirigir embriagado, ainda que o infrator não cause acidente algum, me reporto aqui sobre o número de acidentes que aumenta nas vésperas de feriados e nos fins de semana. Não precisa fazer nenhuma estatística. A gente que lê jornal, que trabalha na reportagem policial percebe esse aumento no número de acidentes, inclusive com vítimas.
Ao que parece, os critérios adotados para aprovação de novos motoristas estão falhando no que pese ao rigor das leis em vigor no Brasil. O que tem de maus motoristas acelerando, empreendendo velocidade nas cidades e nas estradas não está escrito em livro algum.
Outro dia, vinha de Mosqueiro pela Rodovia BR-316, quando fui “trancado” por um Mercedes Compressor, carro de luxo, preto cadilac de grande tamanho conduzido por um idoso que, por si só, deveria ser prudente na condução de sua máquina, bem como, com as vidas das outras pessoas. Esse cidadão empreendeu velocidade à minha frente e desapareceu fazendo todo tipo de pirulitagem pela pista, ultrapassando em zig-zag.
Na Avenida João Paulo II, onde já ocorreram diversos atropelamentos fatais, motoristas continuam dirigindo em alta velocidade, o mesmo se registrando na Almirante Barroso, onde o DJ Beto Brasil perdeu a vida há poucos dias depois colidir com a mureta da ciclovia, se desgovernar, capotar e se acabar em um poste de iluminação pública.
Testemunhas contam que o veículo do conhecido DJ era conduzido em alta velocidade.
Por fim, ontem, foi uma Hillux que se chocou contra um poste, depois de se desgovernar na Rodovia Transmangueirão, no bairro de Val-de-Cans. Uma mulher ficou presa às ferragens.
Embriaguez, não embriaguez, não interessa. Porém, muitas vidas estão sendo postas em risco em função da ação de motoristas que transformam seus carros em máquinas para matar. Acho que esse tipo de condutor tem de ser mandado imediatamente para a cadeia e, quando sair, pagar altas somas em indenizações para as vítimas, se sobreviverem, ou para seus familiares em caso de morte, do contrário, o cenário tende a piorar.
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