Encerra a missa com Dom Orani na Catedral da Sé

Terminou há poucos instantes a missa de corpo presente em sufrágio da alma do arcebispo emérito de Belém, Dom Vicente Joaquim Zico, que faleceu ontem, às 16h10, aos 88 anos, na residência episcopal. A cerimônia foi presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, tendo ao lado, os bispos auxiliares, Dom Irineu Roman e Dom Teodoro Tavares Mendes, além de dezenas de presbíteros da Arquidiocese de Belém.
A Catedral da Sé está lotada de fiéis que permanecerão em oração até amanhã, às 15h, quando será celebrada a última missa antes do sepultamento do corpo do ex-arcebispo metropolitano de Belém, na própria catedral. A missa será presidida por Dom Alberto Taveira Correa, arcebispo metropolitano de Belém, e deverá ser acompanhada por bispos, arcebispos, cardeais, presbíteros, diáconos e leigos consagrados.
Em sua homilia, Dom Orani disse nesta noite que Dom Vicente já participa das alegrias da vida eterna, em que sempre acreditou. Falou do pai, do avô e da sabedoria em que se traduziam o arcebispo emérito falecido, bem como de sua bondade no seguimento a Cristo, ao evangelho e à causa abraçada por São Vicente de Paulo, fundador da Congregação da Missão (Padres Lazaristas).

Dom Orani ladeado por Nazaré Sarmento, da Pascom

De acordo com Dom Orani, Dom Vicente foi seu instrutor logo que ele assumiu a igreja de Belém. Recordou que Dom Vicente, na sua simplicidade, ao lhe passar o báculo, disse-lhe que procurou lhe entregar uma igreja não à sua imagem e semelhança, mas sim, uma igreja com o rosto de Cristo.
Também destacou a solenidade e eloquência de Dom Zico ao fazer suas celebrações, suas homilias e disse o quanto a passagem do ex-arcebispo foi benéfica para a igreja, para o povo de Belém e do Pará e, assim, que seu corpo ficará guardado na Catedral de Belém, com uma joia que faz parte da  nossa história.