Crise atinge os shoppings de Belém

A cidade de Belém conta com cinco shoppings centers e várias galerias. Em todos esses conglomerados comerciais encontramos espaços em desuso, camuflados por propagandas anunciando novos empreendimentos. Um dos jornais da capital, O LIBERAL, mostra, em sua edição de hoje, uma reportagem sobre o que vem acontecendo nesses espaços, com fechamento de lojas, sobretudo as pequenas, menos tradicionais, por não aguentarem a ausência de clientes e altas taxas administrativas da direção dos espaços.
Em alguns casos, segundo a matéria, as negociações com os shoppings não são nada fáceis; em outros, há negociações, mas os custos continuam altos. Os trabalhadores temem pelo desemprego que já atinge os 15 milhões de brasileiros.
Um dos shoppings, localizado à Rodovia BR-316, se modernizou, ampliou os espaços, no entanto, é o local onde encontramos o maior número de espaços desocupados e com o fechamento significativo de uma das lojas âncoras, que atraem consumidores.
Outro shopping, localizado na Avenida Centenário, é bem moderno, porém, desde sua inauguração, ainda não teve seus espaços 100% ocupados. Os que menos apresentam espaços cobertos por anúncios são os shoppings da Avenida Visconde de Souza Franco e da Travessa Padre Eutíquio, este, num dos pontos mais nobres da cidade, no bairro de Batista Campos, já perto do centro da capital paraense. No entanto, o que se observam, são lojas vazias, com propagandas de queima de estoque, mas cujos valores não encorajam a população a fazer novos gastos.
"Todo mundo está se segurando como pode. Hoje em dia, só se compra o que é mais necessário, como a comida, por exemplo. Temos que garantir os encargos sociais como água, luz, telefone e o combustível ou transporte público. Se sobra algo, é que se gasta, mas o momento é de segurar", afirma Benedito Bené Belém, sindicalista e administrador de empresas. Para ele, "o melhor é comprar na feira, pois até nos supermercados as coisas estão caras demais, nada fáceis para quem ganha pouco".

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