Fazendas da BBF voltam a ser invadidas por indígenas e quilombolas na região de Tomé-Açu


Pólo produtor da BBF invadido em Tomé-Açu
Que tal um grupo criminoso tenta invadir sua casa, discute com policiais, destrói seus veículos, incendeia seus bens e ameaça sua família. Este grupo criminoso sai impune e começa a espalhar para a imprensa que são alvos de perseguição e que o culpado é você, por não deixar ele invadir sua casa e roubar tudo o que você tem. Surreal, essa situação, certo?

Pois bem, mas para as autoridades de Tomé Açu e para alguns veículos de comunicação do Pará não. Pois as mentiras, também conhecidas como fake news, brotam todos os dias por criminosos que se autointitulam indígenas e quilombolas que andam livres e impunes na região do Acará e Tomé-Açu.

Neste mês de novembro, completa 12 meses, que a empresa Brasil BioFuels (BBF) vem tendo suas terras invadidas por esse grupo criminoso. Uma data muito triste para os mais de 5.000 colaboradores registrados e mais de 18.000 colaboradores indiretos que dependem da BBF para ter o seu sustento no Pará. E sabe qual foi o presente? Uma nova tentativa de invasão à uma das propriedades da BBF em Tomé-Açu, a histórica Fazenda Solimões, situada em uma área privada da empresa.

Numa tentativa de espalhar fake news, os indígenas enviaram vídeos para a imprensa local e que publicou notícias como “Indígenas Tembé denunciam agressões de seguranças da BBF, em TI no PA”. Terra Indígena? O local da tentativa de invasão era uma fazenda de propriedade da BBF, fora de área indígena demarcada na região. Outro comentário mentiroso foi feito por Xandir Tembé, que disse “O pessoal da BBF vieram machucar a gente aqui”. Vieram machucar? Na verdade, quem foi atacar a propriedade da BBF foram os indígenas e quilombolas, numa nova tentativa de invasão por volta das 11h da manhã, com dezenas de veículos e criminosos armados numa tentativa de incriminar a atuação da equipe da empresa no local.

A partir disso, Tomé-Açu teve ontem uma tarde de caos. Dezenas de veículos impedindo acesso às comunidades, indígenas discutindo contra policiais e trabalhadores da BBF, agressões de indígenas contra funcionários, incêndios criminosos e vandalismo. E as 18h, conforme apurou a reportagem, o grupo criminoso formado indígenas e quilombolas invadiu mais uma área da BBF, conhecida como Polo Vera Cruz, finalizando mais um dia nestes mais de 12 meses de crimes contra a empresa. Vale ressaltar que esta é a segunda vez neste ano que os criminosos invadem o Polo Vera Cruz, liderados por por Paratê Tembé, Marques Tembé e Adenisio Portilho. Em 25 de abril, o local foi alvo de destruição, vandalismo contra o patrimônio da empresa, incêndio de ônibus, veículos e agressões contra trabalhadores. A cena se repete e novamente não dá em nada. Vale tudo em Tomé-Açu: invadir, roubar incendiar, agredir trabalhadores.

O que falta o poder público fazer para resolver de uma vez por todas este caso? Por que o estado espera de braços cruzados? A empresa afirma ter registrado mais de 650 boletins de ocorrência desde que suas terras foram invadidas, que possui decisões favoráveis na justiça e que não são cumpridas (como reintegrações de posse) e que teme a segurança de seus trabalhadores e moradores das comunidades que são constantemente agredidos e ameaçados por este grupo criminoso.


Confira a nota da empresa

A BBF esclarece que a informação não procede. Não existe ação de reintegração de posse ocorrendo em suas terras no presente momento e também reforça que não procede a informação de ação dentro da terra Indígena Turé Mariquita, localizada em Tomé-Açu, no Estado do Pará. 

O que aconteceu na data de hoje foi a tentativa de mais uma invasão nas terras de propriedade da BBF realizada por um grupo formado por indígenas e quilombolas que atuam no furto e roubo de frutos em áreas da Companhia, junto as coordenadas 2,154200S - 48,295633W, fazenda Solimões, fato já notificado às autoridades públicas da região. 

Além disso, a informação de que seguranças da BBF estão agindo com violência no local não procede e a empresa não teve qualquer notificação ou registro sobre tais alegações. A BBF reforça seu compromisso em manter um diálogo construtivo e aberto com as comunidades que residem nos locais onde a empresa atua.

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