Dilma na vala comum do corporativismo

Como se não bastasse a questão do nepotismo no governo Dilma Rousseff, que mantém um casal dirigindo ministérios diferentes, o que também sinaliza uma falta de ética desproporcional, agora nos deparamos com o corporativismo. A presidenta aceitou as pressões de Fernando Collor de Mello, que teve seu mandato cassado como presidente da República, e de José Sarney, o vice de Tancredo Neves que dirigiu o Brasil durante longos cinco anos com dois planos cruzados, e se diz favorável em guardar, para sempre, informações de interesse da população brasileira. Seria um verdadeiro arquivo confidencial, que pode conter dados importantes para a História do Brasil e que ficarão eternamente escondidos nos porões da República.
Dilma topou apoiar Sarney e Collor que, ao que parece, têm interesses próprios para esconder, possivelmente, documentos secretos de seus governos. Não há manifestação dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Itamar Franco, mas, certamente, eles também serão beneficiados com o arquivamento eterno de documentos referentes ao seu governo.
E Dilma, claro, já estará se autopreservando.
Portanto, não há joio a separar do trigo.
Detalhe: Collor de Melo é o relator da medida.

DEU NA FOLHA DE SÃO PAULO:

"PT vincula mortes no campo a governador do PSDB"

Matéria da Folha de São Paulo lembra que o governador Simão Jatene integrava o governo Almir Gabriel quando ocorreu o massacre de Eldorado dos Carajás, em que morreram quase vinte trabalhadores rurais sem-terra; era o governador quando pistoleiros mataram a freira norteamericana Dorothy Stang e é o governador agora, quando recrudesceram as mortes no campo, culminando com o assassinato de um casal de Ambientalistas, José Cláudio e Maria da Silva, em Nova Ipixuna, no final do mês passado.
A matéria se baseia em propaganda partidária do Partido dos Trabalhadores levada ao ar na última sexta-feira pela televisão e rádio.
Ouvido pela Folha, o outro lado lembra que durante o governo do PT no Pará, protagonizado por Ana Júlia Careppa, ocorreram 54 assassinatos no campo, alguns dos quais não tiveram, sequer, inquéritos instaurados pela Polícia Civil do Estado para apurar os fatos.

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