Violência domina a Grande Belém

Como estou recomeçando hoje as postagens no BIP NEWS, então, inicio desejando a todos os que nos acompanham ao longo deste anos, um ano novo pleno de felicidades, realizações e que os obstáculos que surjam, não sejam vistos apenas como tais, mas sim, como desafios a serem transpostos, afinal, o que seria da vida se não surgissem problemas?
Bom, mudando de assunto, todo mundo que me conhece, sabe que sempre fui um jornalista voltado para a área de polícia. Tenho muitos amigos, muitos conhecidos na Polícia, alguns deles já fora de atividade, mas, que nem por isso, se afastam do metiê quando o assunto é caso policial. E foi exatamente um desses meus amigos, que me perguntou, já neste ano, o que eu achava, se a violência diminuiu.
Ora, havia poucos dias, a Secretaria de Estado de Segurança Pública havia divulgado o relatório estatístico sobre a criminalidade, segundo o qual, os índices de violência baixaram. É uma questão de estatística, o que acaba sendo complicado, como falou meu amigo.
E por que ele falou isso? Porque lhe falara que a violência não diminuiu coisa nenhuma, pelo contrário, aumentou o número de crimes, principalmente no que diz respeito a homicídios.
Belém  e zona metropolitana têm registrado inúmeros casos de morte. Não vamos aqui citar números, mas o certo é que quase 100 por cento dos casos não têm criminoso preso. Mais de 50 por cento dos casos não têm criminoso identificado e, dezenas de crimes de morte são atribuídos, por policiais, ao tráfico de drogas.
Domingo passado houve o registro de uma execução no bairro Anita Gerosa, antigo Aurá. Um mototaxista foi executado a tiros por motoqueiros não identificados. Segundo a polícia, tratou-se de um crime passional, porém, o acusado, embora com o pré-nome identificado, não foi localizado.
Meu amigo policial também lembrou que quase já não ocorrem, em Belém, roubos de carros. Isso decorre, segundo disse, do fato de os veículos da atualidade serem dotados de equipamentos de segurança modernos que fazem os carros serem localizados instantes depois de do roubo. Talvez alguém ainda se aventure roubar carro apenas para a prática de assaltos, porém, ponderou, logo esses carros são abandonados. Já com as motos é diferente. Ainda ocorrem muitos roubos de motos com fins de exigência de resgate, para prática de assaltos e execuções e, por fim, para desmanche.
Enfim, a violência continua. Continua morrendo muita gente, principalmente nas mãos de bandidos que trafegam de moto, protegidos pelo capacete, que é legal e serve de máscara; com placas adulteradas etc.

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