Bolsonaro desrespeita a lei

O deputado Jair Bolsonaro, que pleiteia assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, disse em alto e bom som que a sociedade irá sentir saudades do também deputado Marco Feliciano, caso ele consiga ser escolhido para substituí-lo.
Bolsonaro, sem respeitar as leis em vigor no Brasil, só faltou dizer que negro não tem direitos e, tampouco, homossexuais. Fosse um cidadão comum a falar algo assim, seria preso em flagrante por discriminação racial ou por homofobia, mas, como foi um homem que detém um poder por meio do voto, ficaram apenas ar as declarações dele a jornalistas.
Até a cantora Preta Gil, filha do compositor, músico, cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, foi desrespeitada por Bolsonaro, que falou que seus filhos tiveram boa educação e não nasceram nem foram criados em lugares por onde a artista vive, na Bahia.
Se foi um desastre a passagem de Marco Feliciano, o evangélico que ocupou a Comissão de Direitos Humanos para misturar opinião pessoal e preconceitos com sua atividade  no importante posto, que se diz de um deputado que já avisa que é preconceituoso e que, no afã de dizer o que pensa, atropela a lei?
Já está mais do que na hora de a sociedade repensar o critério para escolher aqueles que lhe representam no parlamento municipal, estadual e federal.

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