A crise e a folia de Momo

Os brasileiros, neste momento, estão curtindo o Carnaval, o feriadão prolongado, que deve se estender pelo menos até o meio dia de amanhã, Quarta-Feira de Cinzas. Enquanto isso, a crise está aí, com a inflação galopante, em um país a caminho da recessão e do descrédito por causa do mergulho dado nas profundezas da corrupção inserida no seio do governo que pretende dela sair imune.
Um ministério de qualidade duvidosa e um "apoio" calçado em jogo de interesses político-partidários que colocam o Brasil povo em última posição.
Há, mas nunca foi diferente, dizem os defensores do atual governo. Entretanto, nunca se viu tamanha agressão à população como estamos vendo neste momento, sobretudo na área da Previdência Social, que se paga tanto em impostos, mas as pessoas continuam morrendo por falta de atendimento, além da burocracia sem precedentes para que alcancem um benefício.
Esse governo que quer ajudar Cuba, o Haiti, para citar apenas esses, quer tirar direitos adquiridos "capando" a aposentadoria de quem já deu a vida pelo país e de suas viúvas que tendem a receber apenas a metade do que recebia o marido.
Esse governo que quer tampar os rombos da corrupção do Mensalão, do Mensalinho e da Petrobras aumentando a carga tributária, combustível e energia elétrica, concedendo aumentos em desacordo com o que dá para o salário mínimo que é recebido por mais de 80 por cento da população, não é um governo comprometido com o povo, mas com a salvaguarda dos próprios interesses.
Esse governo que busca o equilíbrio econômico massacrando sua população não merece continuar e deve ser deposto o quanto antes.
Mas não defendo que em seu lugar assuma o vice-presidente, que é de um partido que governou ao lado de todos os presidentes eleitos depois da Ditadura Militar, especificamente o PMDB de um grupo de políticos corruptos com um apetite voraz pelo poder. Esse deve ser defenestrado e seus maiores líderes, ladrões, postos na cadeia o quanto antes.
O povo brasileiro tentou nas urnas, mas ainda é pouco. O povo precisa fazer uma limpeza nos quadros do legislativo e do executivo urgente, do contrário, vai sobreviver a uma crise de que não é responsável, ficando com sequelas que, para muitos, talvez nunca sejam apagadas, como aqueles que morreram nos corredores de hospitais, que foram assaltados por falta de segurança pública eficiente, na espera de que a Justiça reconheça seus direitos e por aí vai.
O Carnaval está indo embora hoje. O Brasil mergulhado na crise vai continuar. A partir de amanhã ficarão as lembranças dos momentos de descontração, e as longas contas a pagar, nossas e do governo.

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