Recursos para avanços na política de segurança humana
Segundo o professor de Direito Penal e Jurista Edmundo Oliveira, essa
assembleia do Coplad no Rio de Janeiro é de fundamental importância para a Amazônia,
cujos governadores devem estar atentos às propostas apresentadas, sobretudo com
relação aos recursos que podem ser acarreados para seus Estados com fulcro de
desenvolvimento humano sustentável. Para se ter uma ideia, durante o evento
será analisado e aprovado o Relatório Geral da América Latina sobre
"Princípios, Valores e Políticas Integradas de Segurança Humana para
Prevenção das Mortes Violentas na América Latina". Nesse relatório é
tratada sobre as mortes violentas por "opressão institucional",
"delinquência organizacional", "conflitividade
intrafamiliar", "situação de conflitividade social" e, por fim,
por "ocasião de roubo".
Destarte, serão estabelecidas "estratégias pedagógicas de Segurança
Humana essenciais à implementação da paz, da Justiça e do desenvolvimento dos
povos, no fluxo da meta dos objetivos de desenvolvimento sustentável (Agenda
2030 da ONU para promover sociedades justas, pacíficas e inclusivas).
"No Brasil chega-se a mais de meio milhão de assassinatos nos
últimos dez anos. Nesse período, 553 mil pessoas foram vítimas de mortes
violentas", afirma Edmundo Oliveira ao lado do ministro Thomas Stelzer,
que chega a Belém num momento em que o governo estadual pediu apoio da Força
Nacional para dar combate ostensivo ao crime e aos altos índices de violência
nos bairros periféricos, bem como, nas cidades da Zona Metropolitana da capital
paraense.
Conforme relatório do Coplad, as ações que mais têm se destacado nos
assassinatos são as de milícias privadas com envolvimento de policiais, grupos
criminosos com apoio inclusive do tráfico e da corrupção, feminicídios, mortes
violentas de jovens e assassinatos de pobres que expõem a potencialização da
pobreza no Brasil.
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