Acusado de um "rosário" de crimes, Paratê Tembé encara a Justiça Criminal

Está marcada para daqui a exatos 30 dias a audiência de mais um processo criminal – número 0000329-55.2016.8.14.0076 – que tem como réus o líder indígena Paratê Tembé e o pai dele, o cacique Lucio Tembé, recentemente vítima de uma tentativa de homicídio por acerto de contas. O processo criminal se arrasta há mais de oito anos e retrata a longa ficha de crimes praticados por pai e filho que, de forma constante e ininterrupta, vêm praticando invasões, incêndios, roubos, furtos e agressões de trabalhadores, desde a época da antiga empresa Biopalma. O processo detalha a atuação de Paratê Tembé e conta com mais de 700 páginas relatando os mais diversos tipos de crimes. Dentre os documentos anexados ao processo está o Relatório da Polícia Federal N° 3553885/2022, que integra o Inquérito Policial IPL 2022.0023227-SR/PF/PA, instaurado em 12 de abril de 2022 e concluído em 26 de setembro de 2022. AÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA O relatório aponta que existe atuação criminosa na invasão de terras por indígenas Tembé em áreas da empresa BBF. “São pessoas agindo em causa própria e cometendo crimes patrimoniais contra a empresa sem quaisquer indícios de interesses da comunidade, uma vez que restou cristalino que os crimes vêm sendo cometidos por indivíduos alheios à comunidade indígena e se utilizam do status para o cometimento de crimes com interesses pessoais”, conclui o relatório. Outro documento importante anexado ao processo criminal de Paratê Tembé é o Inquérito Policial 1035068-94.2022.4.01.3900, que periciou suposta acusação de crime ambiental em áreas no entorno das operações do grupo BBF na região do Acará. Durante mais de um ano, a empresa foi vítima de fake news e falsas acusações criminosas de Paratê Tembé e Lúcio Tembé que, em esquema articulado, envolveram também organizações não-governamentais - Ongs para disseminar notícias mentirosas acerca da atuação do grupo no Pará. No inquérito conduzido pela Polícia Federal, foram colhidas amostras de água em onze pontos distintos, nas localidades indicadas pelos próprios indígenas Tembé, e que foram periciadas pela PF e pelo Instituto Evandro Chagas, referência no Brasil. A conclusão da perícia foi taxativa no sentido de não haver poluição ambiental ou contaminação por agrotóxico nas localidades, mas apenas – e em grande quantidade – contaminação por coliformes fecais humanos e animais que vivem no local. A conclusão do laudo elimina de vez qualquer acusação contra a empresa e seu processo sustentável de atuação no Estado. DESMASCARADOS Os documentos, relatórios e evidências disponíveis no processo mostrarão a verdadeira face de Paratê Tembé: um índio Tembé que tenta enganar a sociedade e a Justiça, espalhando fake news contra empresas que atuam de forma correta na região e que geram milhares de empregos no Estado, visando sempre se beneficiar e lucrar com suas invasões. Em uma das suas aparições mais recentes, Paratê Tembé ordenou, no dia 3 deste mês, a destruição de veículos da BBF que estavam estacionados à frente da Delegacia de Polícia de Tomé-Açu. De forma inacreditável, os policiais viram a cena de braços cruzados e ninguém foi detido na ocasião. O motivo do dano patrimonial, crime previsto no Código Penal, foi a apreensão de um caminhão que transportava 14 toneladas de dendê roubados da BBF em operação da Polícia Rodoviária Estadual. Após a apreensão da carga roubada, os líderes indígenas Paratê Tembé, Marquês Tembé Lira e seu comparsa Raimundo Silva e Silva entraram em cena e como forma de retaliação, ordenaram que um grupo de mulheres indígenas destruísse os veículos da empresa que acompanhavam a ocorrência policial. CENA DO CRIME Dentre as indígenas identificadas nas imagens estão Joseane Gusmão Tembé, Keila Tembé e Elisângela Tembé, que em abril de 2022, foram apontadas como responsáveis pelo incêndio criminoso na sede da Fazenda Campos Belo, de propriedade da BBF, juntamente com seu marido, Raimundo Silva e Silva. Joseane Tembé e Marquês Tembé são servidores públicos da prefeitura de Tomé-Açu e constantemente estão envolvidos, em conjunto com Paratê Tembé, em diversos tipos de crimes na região. (Com informações da Coluna do Dutra)

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