Indígenas invadem propriedade privada, incendeiam máquinas e depredam edificações em Tomé-Açu

Um grupo de homens que se identificaram como indígenas da tribo Tembé invadiu e depredou o Polo Tomé-Açu do Grupo BBF (Brasil BioFuels) na manhã desta segunda-feira, 07. A propriedade invadida é composta pela Agrovila, Administração Geral e Áreas de Infraestrutura. Esta não é a primeira vez que a empresa é alvo de ataques provocados por integrantes das comunidades indígenas da região de Tomé-Açu e Acará. No levante da manhã de hoje, equipamentos foram incendiados e edificações destruídas por invasores. Segundo informações que já constam de Boletim de Ocorrência Registrado na Delegacia de Polícia Civil de Tomé-Açu, na ação, cerca de 30 invasores armados ameaçaram e agrediram trabalhadores da empresa no local, antes de incendiar dezenas de tratores, maquinários agrícolas e edificações da empresa. Em defesa, a equipe de segurança privada da Companhia conseguiu conter a ação criminosa dos invasores e resguardar a vida dos trabalhadores que estavam no local. A empresa reforça que já tomou as medidas jurídicas cabíveis junto ao poder judiciário bem como também pediu o apoio aos órgãos de segurança pública do Estado do Pará e que "aguarda uma rápida solução do caso". Nas unidades policiais de Tomé-Açu, Acará e distrito de Quatro Bocas, há mais de 700 boletins de ocorrências regitrados contra a ação de grupo de indígenas, quilombolas e ribeirinhos que tentam atrapalhar a atividade da empresa, que produz palma de dendê, colhe e fabrica o óleo de palma para as mais diversas atividades, inclusive o biodiesel. A BBF, na região, emprega cerca de cinco mil trabalhadores e ainda fomenta o trabalho da agricultura familiar, o que beneficia centenas de famílias que residem na região. COVARDIA Vídeos que circularam pelas redes sociais de Tomé-Açu durante o dia de hoje mostram quando bandidos invadem o polo da empresa, quebram vidros e começam a série de distúrbios, colocando em risco as vidas dos trabalhadores. Um dos marginais ainda olha para a câmera de segurança e a destrói a fim de não ser identificado. Ele só não sabia que as imagens ficaram preservadas e que, rapidamente, será identificado. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, em Tomé-Açu, porém, até o momento, não houve retorno.
Imagens: Reprodução

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