Indústria do Pará e alguns estados apresenta resultado negativo no primeiro mês de 2024

Nem tudo são flores, conforme se alardeia por aí. A produção industrial brasileira registrou uma queda de 1,6% em janeiro, afetando seis dos 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Espírito Santo foi o destaque negativo, apresentando uma redução de 6,3%, seguido por Pará (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,8%). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (13). Em seguida, Goiás, Santa Catarina e Ceará também apresentaram resultados negativos, com quedas de -3,3%, -3,1% e -0,2%, respectivamente. Por outro lado, o Amazonas teve a maior expansão do mês, com um aumento de 16,7%. Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%), Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1,0%), São Paulo (0,8%), Rio de Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%) também registraram resultados positivos. Esta queda em janeiro marca o primeiro declínio desde julho de 2023. Durante o mês, duas das quatro grandes categorias econômicas e seis dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram redução na produção. As principais influências negativas foram observadas nas atividades das indústrias extrativas, com uma queda de 6,3%, interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, e nos produtos alimentícios, com uma diminuição de 5% no mês. Neste período, o setor industrial também enfrentou quedas na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,4%) e na produção de produtos têxteis (-4,2%). Na média móvel trimestral, 11 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas no trimestre encerrado em janeiro. Os maiores avanços foram registrados por Amazonas (7,3%), Ceará (2,1%), Paraná (1,6%), Região Nordeste (1,3%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (1,1%). Em contrapartida, o Rio Grande do Sul teve a queda mais intensa em janeiro de 2024, com uma redução de 1,7%. Na comparação entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, o setor industrial do país apresentou um crescimento de 3,6%, com expansões em 16 dos 18 locais pesquisados. Destacam-se as maiores expansões em Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%). Foto: Divulgação

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