Tudo como antes no país de Abrantes

Todos os anos de eleições a história é a mesma e, em geral, os personagens, também. O discurso não muda: "pela saúde, pela educação, pela segurança"... E em 2019 o brasileiro acreditou de novo nessa falácia toda, com troca radical de governos federal e estadual, porém, continuamos sem saúde, com as pessoas pobres morrendo em macas, cadeiras ou no chão dos pronto socorros do Brasil; agora com corte de verbas para o ensino superior e uma educação de base na bancarrota e a segurança...bom, sem comentários.
A maioria da população continua com um mísero salário mínimo para comer, vestir, se transportar, pagar aluguel, água e luz.
Bem verdade que há um bando de gente à procura de viver bem sem nada fazer, cada um querendo tirar sempre vantagem, mas a grande verdade é que a população toda vive abandonada pelo poder público que não cuida realmente da saúde, educação, segurança e da elaboração de políticas de valorização do salário, de geração de emprego e renda, de congelamento de preços, especialmente de alimentos, água e luz.
Supermercados estão bem abastecidos, mas a grande maioria não está podendo adquirir sequer o básico do básico para sobreviver, afinal, cerca de 60 milhões de pessoas estavam desempregadas entre 2017 e 2018 e não o mostrado pelas estatísticas do governo.
Aqui só se fala em reformar a Previdência que está deficitária para bancar a aposentadoria dos assalariados, mas não se fala em cobrar as dívidas com a Previdência que estão nas mãos de grandes conglomerados empresariais e industriais; em cortar os salários dos marajás de terno, gravata, toga e toda essa parafernália que vive a sugar a população desgraçadamente escravizada no Brasil.
Aqui, a empresa operadora do setor elétrico impõe valores de contas que terminam fomentando a inadimplência, o corte e o "gato".
É necessário,  é mister que se projetem mudanças e reformas verdadeiras, do contrário, o Brasil continuará sendo uma nação de falácia, onde carnaval e futebol são o melhor "cala-boca" ou bombom nas mãos das crianças choronas.

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