Índios Tembé invadem fazenda, mas são postos para correr pela Polícia Militar em Tomé-Açu


Mais uma invasão é feita por indígenas Tembé em Tomé Açu, no nordeste do Pará, a 240 quilômetros de Belém, desta vez, nas instalações da agrovila da empresa Brasil BioFuels - BBF. Após as recentes invasões das fazendas Shinomya e Marrocos, que são altamente produtivas e com localização estratégica na região, o grupo criminoso invadiu a sede da empresa com objetivo de vandalizar o patrimônio, destruir equipamentos e agredir trabalhadores. De forma violenta, entraram armados pela portaria da empresa em caminhonetes com cerca de 10 criminosos em cada (5 na parte interna e 5 na carroceria traseira). Incendiaram pneus e ameaçaram trabalhadores que, assustados, saíram rapidamente da agrovila. No local, a BBF emprega mais de 1.100 trabalhadores e realiza diversas obras de benfeitorias para as comunidades. Após momentos de violência e tensão, uma equipe tática da Polícia Militar de Tomé Açu chegou ao local. Ao perceber a chegada do reforço de segurança, o grupo criminoso rapidamente saiu das áreas da empresa e ninguém foi preso. O efetivo da PM permaneceu no local realizando entrevistas com as testemunhas e vítimas da empresa. Este é mais um caso de alta gravidade. Será feito o registro do boletim de ocorrência e encaminhamento à Polícia Federal. Com essa dinâmica, a tragédia já está enunciada, pois os criminosos vinculados à etnia Tembé estão cada vez mais audaciosos e agressivos em seus delitos. Anteriormente, no dia 20 de dezembro, a empresa registrou em boletim de ocorrência (número 00481/2022.102467-8, delegacia de Quatro Bocas) a ameaça realizada pelos líderes indígenas Paratê Tembé e Lucio Tembé, que iriam invadir a sede da empresa em Tomé Açu no dia 24 de dezembro com o objetivo de “aniquilar de vez a empresa”. No momento da ameaça, os indígenas tinham acabado de concluir a invasão na fazenda Marrocos. A empresa BBF já registrou mais de 700 boletins de ocorrência relatando os crimes praticados contra seu patrimônio, seus funcionários e contra o meio ambiente. Dezenas de ofícios já foram enviados aos órgãos municipais, estadual e federal para que possam intervir e solucionar o caso. A ameaça realizada pelos indígenas nesta nova invasão reforça o clima de terror que vivem os moradores e trabalhadores de Tomé Açu, que temem pelos seus empregos e pelas suas vidas.

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