Tomá-Açu vive domingo de invasões, violência e ação criminosa de membros da tribo Tembé

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O descaso e a impunidade trouxeram mais uma manhã de violência em Tomé-Açu ontem. Indígenas da etnia Tembé, sob liderança de Lucio Tembé, pai do criminoso contumaz Paratê Tembé, invadem nova fazenda da empresa Brasil BioFuels, chamada “Chinomya”, uma das principais áreas produtivas da empresa e que fica próxima à fazenda Marrocos, com localização estratégia no local. Na ação, criminosos surpreenderam a equipe de segurança privada da BBF e mediante grave ameaça e violência, subtraíram suas armas de fogo para darem início à invasão, com disparos e tiros realizados no local. Cerca de 30 pessoas e 5 veículos fecharam o ponto de acesso à fazenda Marrocos, subtraíram o maquinário da empresa terceirizada que realizava terraplanagem na área e abriram uma vala para impedir a passagem de trabalhadores da empresa no local. Além disso, colocaram veículos e caixa de transporte de frutos para servirem de barreira e impedir a via de acesso. O objetivo desta ação criminosa foi de invadir mais uma fazenda da BBF para subtração de frutos de dendê. O caso é mais um entre os mais de 700 boletins de ocorrência registrados nos municípios de Tomé-Açu e Acará. Infelizmente, tanto a empresa BBF quanto seus colaboradores seguem reféns da atitude criminosa deste grupo de invasores, que se aproveitam do status de indígenas e quilombolas, para continuarem praticando os mais diversos crimes e andando impunes na região. Os moradores, os trabalhadores e as comunidades não aguentam mais essa situação caótica que vivem diariamente. Clamam por justiça e se perguntam “quem vai resolver a nossa situação para que os crimes parem e que possamos voltar a viver tranquilamente e com dignidade”, diz trabalhador que preferiu não se identificar. Os fatos foram narrados junto a autoridade policial da delegacia de polícia de Quatro Bocas, Tomé-Açu, onde já existem centenas de boletins de ocorrência registrados desde 2021.

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