Donos de supermercados não tinham
proposta para os trabalhadores

Não obstante os esforços da vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho 8ª Região, desembargadora Suzy Elizabeth Cavalcante Koury, objetivando fechar o acordo judicial nos autos dos dissídios coletivos números 828/2011 e 829/2011, entre os sindicatos dos trabalhadores no comércio supermercadista e o sindicato patronal, a primeira audiência de conciliação, ocorrida nesta terça-feira, às 10 horas, acabou sendo adiada e transferida para a próxima sexta-feira, dia 29 de maio, às 9 horas. O motivo da transferência foi o fato de o advogado do Sindicato do Comércio de Auto Serviços do Estado do Pará, Manoel Neto, ter comparecido sem qualquer proposta de acordo, conforme informaram ao final da audiência, o presidente da UGT-Pará e da FETRACOM-PA/AP, sindicalista José Francisco Pereira; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Supermercado e diretor da UGT-PA, Antonio Caetano; e o advogado Mauro Augusto Rios, que representa juridicamente os empregados.
Os trabalhadores estão pleiteando fechar acordo similar ao que foi feito com a rede de supermercados e magazines Líder, que concedeu aumento da ordem de 7%, mais auxílio para estudos universitários da ordem de 50%, jornada de trabalho de 6 horas nos domingos e feriados, com pagamento de diária em torno de 130%, além da folga remunerada no meio da semana, entre outros benefícios.
Ainda com relação ao trabalho nos domingos e feriados, também continua a proposta de fechamento dos supermercados em feriados como Natal, Ano-Novo, Sexta-Feira Santa, 1º de Maio e Dia dos Comerciários (no Recírio). Os supermercados 24 horas vão funcionar normalmente, porém, segundo José Francisco, houve negociação diferenciada entre as partes.
De acordo José Francisco, “nós esperamos que nesta sexta-feira a situação seja resolvida, para que a gente possa comunicar isso aos trabalhadores na grande festa do dia 1º de Maio. Temos certeza que haverá boa-vontade de todas as partes no sentido de assegurar os direitos dos trabalhadores, do contrário, nós também vamos endurecer nas negociações”.

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