NOTA DE REPÚDIO


A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vêm a público repudiar veementemente a ação da diretoria interventora da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-PA) pela atitude antipática, desrespeitosa e abusiva que imputou contra os jornalistas trabalhadores daquela instituição, em especial, contra a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, funcionária devidamente contratada pela entidade para o cargo de Assessora de Comunicação. No último dia 22 de dezembro, num ato que remete aos anos de chumbo no Brasil, os interventores extinguiram o setor de Assessoria de Comunicação do órgão, o que culminou com a demissão de uma repórter fotográfica e a dispensa de estagiárias. Concomitantemente a essa decisão, foi anunciada a redução do salário de Sheila Faro, o que para a Diretoria Plena do Sindicato dos Jornalistas do Pará representa fortes indícios de perseguição política uma vez que Sheila Faro foi contratada para trabalhar na OAB-PA pela diretoria afastada da Ordem, encabeçada por Jarbas Vasconcelos.
A iniciativa acintosa dos interventores da ordem, que ao assumirem a instituição prometeram não perseguir e muito menos, demitir ninguém, vai de encontro ao histórico da referida entidade, que sempre defendeu o Estado Democrático de Direito, a luta de outras categorias profissionais e as liberdades individuais. A sociedade não espera da OAB, uma operadora do Direito que luta pelos interesses da classe a qual representa, que ofenda tão grosseiramente a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e promova o aviltamento de outras categorias de trabalhadores.
O Sinjor não admitirá que profissionais sejam humilhados, assediados, agredidos e nem vítimas de violações dos direitos trabalhistas, especialmente, em se tratando de sua liderança maior, que personifica todos os anseios dos jornalistas.
A Diretoria Plena do Sinjor e a Fenaj se solidarizam com a situação dos jornalistas atingidos pelo ato dos interventores da OAB, principalmente com a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, e caso outras atitudes sejam tomadas contra algum membro da categoria naquele órgão medidas judiciais serão tomadas para que a justiça seja restabelecida.

A Diretoria do Sinjor-PA e Fenaj
 
 
Queda de braço na OAB entre Ophir e Jarbas
 
Presidente afastado da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, Jarbas Vasconcelos tem origem nas bases sindicais. Inicialmente, ele foi apoiado para presidir a Ordem por Ophir Cavalcante, presidente do Conselho Nacional da OAB, porém, depois que apoiou a Lei da Ficha Limpa - jogada na lata do lixo pelos ministros do STF, contrariando vontade da maioria da população brasileira sob argumento de uma lei que está acima do bem e do mal, portanto, sem levar em conta a moral - e fez uma espécie de blitz que acabou com o regime TQQ (terças, quartas e quintas) no judiciário, simplesmente, assinou sua "degola".
Com Jarbas foram indiciados no processo disciplinar mais quatro integrantes da diretoria. Pois bem, três, aliados de Ophir Cavalcante já foram absolvidos.
Pelo andar da carruagem, Jarbas Vasconcelos vai responder ao processo até seu final e não voltará mais a presidir a OAB, da qual poderá ser afastado em definitivo, já que seu afatamento está claro como uma medida política e não administrativa.
O conselheiro da Ordem, criminalista Walmir Bandeira, disse ao BIP-NEWS que o episódio envolvendo a venda de um terreno da subsede da OAB em Altamira foi um vexame sem igual e que espera que os fatos sejam devidamente apurados e, os responsáveis, punidos na forma da lei. "Pra mim interessa que a Ordem continue a instituição séria, grande, incólome, impoluta que sempre foi", afirmou. Segundo o conselheiro, os fatos devem ser esclarecidos e quem estiver envolvido, deverá ser punido, doa a quem doer.

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