Construir um milhão de casas não vai resolver o déficit habitacional

ROBERTO BARBOSA

É claro que o governo Lula nunca terminará o ambicioso plano de construir um milhão de casas que, aliás, começa a ter as regras anunciadas hoje no Estado do Pará, através da Caixa Econômica Federal, a partir de Ananindeua. Como geração de emprego e renda num momento de crise econômica de grandes e graves proporções internacionais, acho que foi uma medida acertada.
Todavia, com relação a resolver o déficit habitacional brasileiro, acho que nada vai adiantar enquanto o governo, em sua tríade (Federal, Estadual e Municipal) não partir para investimentos pesados em educação e no que defendo claramente, a questão do controle da natalidade. Deste modo, mais e mais aumentará o déficit habitacional, a degradação do meio ambiente e o mal-estar no ambiente governamental para satisfazer, a contento, as contendas da sociedade, que vota e que cobra, não importa de onde venham os recursos, até mesmo porque, o que se observa, são políticos a tirarem cada vez mais, vantagens da cosia pública.
Por exemplo, já se articulam os aumentos dos vencimentos dos políticos, no entanto, quando se trata de conceder um aumento ínfimo ao salário-mínimo, aí, a coisa pega, porque não tem recursos, porque isso, porque aquilo. Isto é, o povo que sempre se lixe, porque, para ele, restam, quando restam, apenas as migalhas.
Ora, com uma super população, galopando cada vez mais, sem emprego, sem saúde, sem educação, sem diversão, a tendência é a violência aumentar, principalmente quando o crime organizado já funciona, faz tempo, como uma espécie de poder paralelo, muitas vezes até mais aparelhado que o próprio Estado. Aí, não tem mais controle, nem casas para abrigarem a todas as famílias que surgem a cada dia, do nada, da desestruturação da família, da falta de religiosidade, da falta de educação para o bem comum. É nesse aspecto que o governo tem de começar seu trabalho, para, enfim, poder dar um sentido de crescimento de verdade e de bem-estar público.

SALADA
° Estamos na semana derradeira em que ficaremos, em Belém, sem arcebispo, até que a Santa Sé nomeie o substituto de Dom Orani João Tempesta, que toma posse na Arquidiocese do Rio de Janeiro no sábado.
° Uma boa parte do clero belenense estará seguindo em comitiva para o Rio de Janeiro no próximo final de semana, com fulcro de participar da solenidade de posse do novo arcebispo do Rio.
° Por enquanto não se sabe, mesmo, quem virá para a Arquidiocese de Belém, que conta com 57 paróquias, ao passo que, no Rio, doravante, Dom Orani João Tempesta terá de comandar mais de 250 paróquias, todas as quais tem, pelo menos uma favela de comunidade.
° Dom Vicente Joaquim Zico, Arcebispo Emérito de Belém, celebrou missa de Páscoa, ontem, na Paróquia Jesus Ressuscitado, no bairro da Marambaia.
° Teatro da Estação das Docas abriu ontem ao final da tarde, para exibição da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, encenada pelo grupo teatral de jovens da Paróquia Militar Nossa Senhor do Loreto, com entrada franca.
° Aliás que havia muita calma ontem na Estação das Docas, tudo, por conta do feriadão da Semana Santa, que tirou muita gente de Belém.
° Conjunto Médici está totalmente abandonado pela Prefeitura Municipal de Belém. O lixo se acumula e um odor forte deixa a todos incomodados.
° Por toda parte há monturos de lixo, fazendo proliferar toda espécie de insetos e animais peçonhentos.
° Muitos culpam os próprios moradores, por depositarem seu lixo pelas ruas do conjunto, que fica localizado no bairro da Marambaia, subúrbio de Belém.
° Deputado federal Wladimir Costa, PMDB-PA, está às voltas com a questão das perdas dos mandatos de seus opositores, os prefeitos de São Miguel do Guamá, Nenê Lopes, e de Barcarena, João Carlos Sobrinho.
° Desde o último pleito eleitoral, Costa vem lutando, na Justiça, para que os dois prefeitos tivessem seus mandatos cassados em função de crimes eleitorais.
° As cassações chegaram, mas ainda cabe recurso, que podem se arrastar por muito tempo.
° E o Leão ressuscitou no Domingo de Páscoa, no Mangueirão. Há quem fale em marmelada, mas os dirigentes azulinos e bicolores rechaçam as acusações veementemente.
ROBERTO BARBOSA

É claro que o governo Lula nunca terminará o ambicioso plano de construir um milhão de casas que, aliás, começa a ter as regras anunciadas hoje no Estado do Pará, através da Caixa Econômica Federal, a partir de Ananindeua. Como geração de emprego e renda num momento de crise econômica de grandes e graves proporções internacionais, acho que foi uma medida acertada.
Todavia, com relação a resolver o déficit habitacional brasileiro, acho que nada vai adiantar enquanto o governo, em sua tríade (Federal, Estadual e Municipal) não partir para investimentos pesados em educação e no que defendo claramente, a questão do controle da natalidade. Deste modo, mais e mais aumentará o déficit habitacional, a degradação do meio ambiente e o mal-estar no ambiente governamental para satisfazer, a contento, as contendas da sociedade, que vota e que cobra, não importa de onde venham os recursos, até mesmo porque, o que se observa, são políticos a tirarem cada vez mais, vantagens da cosia pública.
Por exemplo, já se articulam os aumentos dos vencimentos dos políticos, no entanto, quando se trata de conceder um aumento ínfimo ao salário-mínimo, aí, a coisa pega, porque não tem recursos, porque isso, porque aquilo. Isto é, o povo que sempre se lixe, porque, para ele, restam, quando restam, apenas as migalhas.
Ora, com uma super população, galopando cada vez mais, sem emprego, sem saúde, sem educação, sem diversão, a tendência é a violência aumentar, principalmente quando o crime organizado já funciona, faz tempo, como uma espécie de poder paralelo, muitas vezes até mais aparelhado que o próprio Estado. Aí, não tem mais controle, nem casas para abrigarem a todas as famílias que surgem a cada dia, do nada, da desestruturação da família, da falta de religiosidade, da falta de educação para o bem comum. É nesse aspecto que o governo tem de começar seu trabalho, para, enfim, poder dar um sentido de crescimento de verdade e de bem-estar público.

SALADA
° Estamos na semana derradeira em que ficaremos, em Belém, sem arcebispo, até que a Santa Sé nomeie o substituto de Dom Orani João Tempesta, que toma posse na Arquidiocese do Rio de Janeiro no sábado.
° Uma boa parte do clero belenense estará seguindo em comitiva para o Rio de Janeiro no próximo final de semana, com fulcro de participar da solenidade de posse do novo arcebispo do Rio.
° Por enquanto não se sabe, mesmo, quem virá para a Arquidiocese de Belém, que conta com 57 paróquias, ao passo que, no Rio, doravante, Dom Orani João Tempesta terá de comandar mais de 250 paróquias, todas as quais tem, pelo menos uma favela de comunidade.
° Dom Vicente Joaquim Zico, Arcebispo Emérito de Belém, celebrou missa de Páscoa, ontem, na Paróquia Jesus Ressuscitado, no bairro da Marambaia.
° Teatro da Estação das Docas abriu ontem ao final da tarde, para exibição da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, encenada pelo grupo teatral de jovens da Paróquia Militar Nossa Senhor do Loreto, com entrada franca.
° Aliás que havia muita calma ontem na Estação das Docas, tudo, por conta do feriadão da Semana Santa, que tirou muita gente de Belém.
° Conjunto Médici está totalmente abandonado pela Prefeitura Municipal de Belém. O lixo se acumula e um odor forte deixa a todos incomodados.
° Por toda parte há monturos de lixo, fazendo proliferar toda espécie de insetos e animais peçonhentos.
° Muitos culpam os próprios moradores, por depositarem seu lixo pelas ruas do conjunto, que fica localizado no bairro da Marambaia, subúrbio de Belém.
° Deputado federal Wladimir Costa, PMDB-PA, está às voltas com a questão das perdas dos mandatos de seus opositores, os prefeitos de São Miguel do Guamá, Nenê Lopes, e de Barcarena, João Carlos Sobrinho.
° Desde o último pleito eleitoral, Costa vem lutando, na Justiça, para que os dois prefeitos tivessem seus mandatos cassados em função de crimes eleitorais.
° As cassações chegaram, mas ainda cabe recurso, que podem se arrastar por muito tempo.
° E o Leão ressuscitou no Domingo de Páscoa, no Mangueirão. Há quem fale em marmelada, mas os dirigentes azulinos e bicolores rechaçam as acusações veementemente.

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