Trabalhadores na saúde do Pará paralisam três hospitais particulares e forçam negociação

Houve avanço na primeira rodada de negociações objetivando aumento de salários para os trabalhadores enfermeiros e técnicos em saúde empregados em hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e demais casas de saúde do Estado. Para que houvesse tal avanço, foi necessário que a categoria se mobilizasse hoje, desde às 6h, na frente dos hospitais Beneficente Portuguesa, Hospital Guadalupe e Maternidade do Povo, que ficaram funcionando com apenas 30% de seu pessoal, conforme determina a lei. A greve ontem iniciada foi comunicada ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O sindicato patronal pediu para que os trabalhadores dessem uma trégua enquanto discutiam com todos os patrões a possibilidade de conceder um aumento da ordem de 12%, já considerando as perdas com a inflação.
Da reunião participaram o presidente do Sinthosp, José Francisco Pereira, o presidente do sindicato patronal, Breno Monteiro e os advogados dos dois sindicatos, Mauro Rios e Almeirindo Trindade, respectivamente, além do diretor do Sinthosp, Raimundo Crispim. A reunião aconteceu no Hotel Crowne Plaza Belém, no bairro de Nazaré, ontem, desde às 12h.
Segundo o sindicalista José Francisco, termianda a reunião, ele faria assembleia nos três pontos de paralisação para apresentar a proposta do sindicato patronal que irá se reunir hoje para ver se todos aceitam pagar os 12%. Depois, já nessa quinta-feira, às 9h, os dois sindicatos voltam a negociar, desta feita, na sede do sindicato patronal. Dependendo das negociações, a greve poderá ser definitivamente encerrada.

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