Recrudescem crimes de morte em Belém

Já são incontáveis os assassinatos ocorridos na capital paraense e zona metropolitana. A maioria desses casos tem características de execução. Em função desse aumento no número de homicídios, foi criada a Divisão de Homicídios da Polícia Civil, hoje sob a direção do experiente delegado Gilvandro Furtado. Contudo, poucos são os casos em que os autores desses crimes, bem como, a descoberta do móvel do delito, quase nunca são esclarecidos.
Na noite de domingo para segunda-feira, foi um casal de empresários que morreu, executado por pistoleiros que estavam em motocicleta no distrito metropolitano de Icoaraci, a 14 quilômetros de Belém. Uma testemunha, que trabalhava para as vítimas, conta que estava no carro com eles quando apareceram os motoqueiros abrindo fogo. Segundo a testemunha, os homens abriram fogo. A testemunha se jogou do veículo em movimento e se escondeu até chegar a Polícia para encontrar seus patrões mortos.
Em 2011, são incontáveis os números de assassinatos ocorridos em Belém, Ananindeua e Marituba. Grande parte desses crimes foi atribuída a acerto de contas entre traficantes, porém, que se tenha conhecimento, não tem ninguem preso, nenhum caso plenamente elucidado etc.
O ano terminou, já estamos em novo ano e crimes com as mesmas características continuam se repetindo. Dá medo sair de casa e emparelhar, em qualquer ponto da cidade, com pessoas em motocicletas, pois, nunca se sabe quando poderá ou não aparecer um assassino em potencial e abrir fogo. Sabe lá Deus quantas pessoas não morreram de graça nos últimos meses?
Segundo o delegado Gilvandro Furtado, a maior dificuldade está em a família querer se comprometer e contar o que realmente se passava com a vítima antes do fato registrado. Muitos têm medo de falar e ter o mesmo fim, mas ele pondera que ninguém é morto de graça. Ou vingança, ou acerto de contas, queima de arquivo, sempre há um móvel para esses crimes, onde, quase sempre, vítimas e envolvidos, têm algo errado no passado.

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