Deputado Zé Francisco diz que ANEEL está insensível com o drama do aumento da taxa de luz no Pará

O deputado Zé Francisco, líder do PMN na Assembleia Legislativa, usou a tribuna na manhã desta terça-feira, por ocasião do pequeno expediente, para se reportar acerca da viagem a Brasília que fez, integrando a comissão interinstitucional formada por deputados, vereadores e empresários que foram cobrar da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL um posicionamento acerca do absurdo aumento da tarifa de energia elétrica no Pará, da ordem de 34,34% para consumidores residenciais, e de 36% para as empresas e indústrias. “Confesso que fiquei decepcionado com o tamanho da frieza do pessoal da ANEEL que nos apresentou uma planilha ridícula, dessas que ninguém entende nada, apenas que se tem de pagar lucros e tudo o mais, assim como acontece com a planilha do transporte público urbano de Belém, em que se paga até as viagens internacionais das famílias dos empresários”, disse.
Segundo o parlamentar, o encontro na ANEEL teve a importante participação do presidente da ALEPA, deputado Márcio Miranda, que foi enfático ao colocar a questão, afinal, o Pará exporta para o resto do Brasil mais de 90% da energia que produz e não é certo o povo paraense, que vive vilipendiado de seus recursos naturais, especialmente os hídricos e os minerais, pague uma conta por causa dos problemas vividos pelas regiões Sul e Sudeste que foram exatamente as que mais consumiram energia elétrica ao longo do ano passado, apesar da crise de abastecimento gerada com a estiagem nessas regiões.
Zé Francisco lembrou que representa mais de 400 mil trabalhadores no Comércio do Estado do Pará, uma vez que é o presidente da maior federação de trabalhadores do Estado, a FETRACOM, além da central sindical União Geral dos Trabalhadores. “Esses trabalhadores tiveram aumentos de menos de 10% e terão de pagar 34,34% de aumento de energia que já está embutido também nas demais contas, como a de supermercados, onde todos os produtos já foram devidamente remarcados. “Eu estive conversando com um empresário, no aeroporto, e ele me disse que vai mandar desligar os aparelhos de ar condicionados, mas que também terá de fazer corte de funcionários. Quer dizer, um aumento absurdo que colocará mais pessoas na rua da amargura do desemprego”, salientou o parlamentar, que exige que o Estado tome um posicionamento firme nessa questão.

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