Forte chuva deixa a capital paraense alagada
Choveu a noite toda, o que estava
previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmetro). A chuva de noite
não atrapalha quase ninguém em razão inclusive do confinamento da população em
função à pandemia com o novo coronavírus e que redundou em decreto de luckdown
em várias cidades do Pará, a partir de Belém. No entanto, a capital paraense
amanheceu com os velhos problemas de alagamento por vários pontos, gerando
ainda mais transtornos.
Embora o número de veículos em
trânsito tenha diminuído, ocorreram muitos pontos de congestionamentos, ora em
função dos alagamentos, ora em razão às fiscalizações para evitar que estejam
nas ruas pessoas que não têm como comprovar o motivo de suas saídas de casa e
que tem gerado aplicação de centenas de multas no CPF dos infratores.
Nos bairros do Curió-Utinga,
Jurunas, Batista Campos, Tapanã e Cremação, vias estão alagadas. Na periferia,
poças de água e lama, somadas ao matagal no meio das ruas, dificulta o tráfego
de carros, bicicletas e transeuntes.
“Aqui só não teve aqueles alagamentos
por causa da Covid-19, mas o resultado é esse que você está vendo aí: a via
alagada, os carros passando para a contramão. Não fosse o lockdown, os ladrões
estavam aí atacando os motoristas”, informou um trabalhador que pediu para não
citar seu nome, enquanto tentava, de bicicleta, passar pelo aguaceiro na Avenida
João Paulo II, altura da passagem Elvira, no Curió Utinga na manhã desta
quinta-feira.
Outro ponto de alagamento que
gera grandes transtornos ao fluxo de carros é a rua Pariquis, entre as
travessas 14 de Março e Quintino Bocaiúva, no bairro de Batista Campos, área
nobre de Belém, assim como a travessa Padre Eutíquio, um dos principais
corredores entre os bairros da Condor, Cremação e Jurunas rumo ao centro da
cidade. “Choveu um pouquinho e a rua fica assim, desse jeito. Não passa nem
carro, nem pedestre nem ciclista, a menos que resolva se arriscar”, declarou
Ofélia Abreu, 47, doméstica.
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