Funcionalismo público de Salinópolis teme candidato e ex-prefeito PH que sempre prejudicou a todos

Funcionários públicos da prefeitura municipal de Salinópolis, no nordeste paraense, a 240 quilômetros da capital, procuraram a reportagem para denunciar o ex-prefeito e candidato novamente ao cargo na cidade, Paulo Henrique Gomes, o PH, a quem acusam de perseguição, agressões, humilhações a servidores, de zerar contracheques, uma gestão marcada por diversas situações que depõem contra o decoro de um gestor. Acusam, ainda, de executar serviços superfaturados, sem qualidade e sem prestação de contas. Para os denunciantes, só o fato de o ex-gestor vir a se candidatar novamente já seria, no mínimo, um acinte contra o município e contra cidadãos e funcionários. Conforme as denúncias, há casos de pessoas que quase se suicidaram. São funcionários e ex funcionários públicos, empresários, e barranqueiros que relatam diversas situações de constrangimento, perseguição, humilhação, caso da senhora Silvana Cunha, Marcele Lago, dona Helemita, professora Catarina, além de agentes de trânsito lotados na Secretaria Municipal de Trânsito de Salinópolis - Semutsal. Há a situação de arma na cabeça de conselheiros de saúde para aprovar as contas da gestão, mesmo as vítimas vendo que todas estavam irregulares. Silvana Cunha, que era lotada no posto de saúde São José, conta que os concursados tomaram posse em novembro de 2012 e o primeiro ato de PH, ao assumir a prefeitura em 2013, foi exonerar todo mundo, alegando que o concurso da prefeitura fora fraudado. Ela diz que isso não é verdade e que o ato dele foi represália por causa de querelas políticas com a oposição. Assim, quando ela chegou ao serviço, havia uma placa que todos os concursados estavam sendo desligados dos quadros da prefeitura. Houve uma batalha bem grande. Havia um grupo grande de pessoas de Bragança, Salinas, Belém. Foi feita uma comissão e Silvana era uma das líderes do grupo e conseguiram a reintegração de posse com pagamento de retroativos e de décimo terceiro. Ao retornar, ela ficou marcada e foi obrigada a varrer a rua como gari, “por capricho por causa de uma questão política. Ele zerava o meu contracheque, eu ia atrás do dinheiro e custava a receber. Passei um ano todo atrás desse dinheiro; foram várias vezes, isso me atrapalhou muito, fiquei com dívidas acumuladas, nome sujo etc”, acrescentou. Somente quando PH saiu da prefeitura, ela pôde receber tudo o que a prefeitura estava lhe devendo, disse Silvana. Marlene Lago é outra funcionária pública que narra ter passado “poucas e boas” com a gestão de PH e diz que vive ameaçada, assim como a professora Elisângela, que teve os pneus de seu carro cortados por gente ligada ao ex-prefeito. Por fim, integrantes da família Marvao lembram das perseguições sofridas. Passaram com um trator em cima da barraca da família onde estavam mãe e filha trabalhando. “São muitos casos. A situação é grave. Se esse homem se eleger, nem sei o que vai acontecer, porque ele vem com sangue nos olhos”, disse uma professora que disse ter sido perseguida pelo agora candidato PH. A reportagem procurou mais uma vez entrar em contato com Paulo Henrique Gomes, mas não obteve resposta. Foto: Reprodução

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