Nem Justiça nem Polícia. Índios, quilombolas e bandidos voltam a invadir fazenda da BBF no Acará

O Grupo BBF (Brasil BioFuels) novamente teve suas terras invadidas por um grupo de invasores formado por indígenas e quilombolas, nas vias de acesso à sede da fazenda Vera Cruz, localizada no município do Acará, no nordeste do Pará. O local já foi alvo de invasão nas últimas duas semanas e culminou numa ação de cárcere privado, onde os invasores mantiveram como reféns mais de 30 trabalhadores durante três dias, sem acesso a alimentos, água e medicamentos. Na ocasião, a retirada dos criminosos somente foi realizada por guarnições da Polícia Militar e Polícia Civil no dia 16 de abril, após decisão judicial expedida pela Justiça de Interdito Proibitório com Obrigação de Fazer e Perdas e Danos Morais, deferida pelo Juiz de plantão no Fórum de Acará, Giordano Grilo. Nenhum criminoso foi detido. Na invasão desta segunda-feira, 24, os invasores, além de não respeitarem a decisão do TJPA de não se aproximarem da área da empresa, desrespeitaram o efetivo da Polícia Militar que esteve no local, afrontando as autoridades no local. Novamente, nenhum invasor foi detido. DANO AMBIENTAL Os comentários gerais são de que os invasores, num curto espaço de tempo, construíram um barracão de apoio na mesma área privada da empresa. E que foi construído com madeira nativa em área de reserva legal, que não poderia ser desmatada. Eles permanecem desde então no local, atirando pedras e madeiras nos veículos que pertencem à BBF e aos trabalhadores da empresa. É possível ver nas imagens que um grupo cerca um veículo da empresa e faz depredação total. Diante das diligências no local, foi exposto pelos invasores que estão agindo sob liderança de Paulo Nunes, Josias dos Santos (vulgo Jota) e Laelson Siqueira de Souza, que responde por diversos processos criminais, dentre eles extorsão (Processo 0000041-10.2016.8.14.0076 TJPA) e roubo majorado (Processo 0800309-84.2023.8.14.0076 TJPA) e se encontra com medida cautelar, que também não é respeitada. Já Paulo Nunes é funcionário da Prefeitura do Acará e militar da reserva. A empresa registrou o Boletim de Ocorrência 00167/2023/100610-9 na delegacia de Polícia Civil do Acará. Na região de Tomé-Açu e Acará, a BBF já registrou mais de 750 boletins de ocorrência noticiando os mais diversos tipos de crimes contra a empresa, tais como roubo, furtos, incêndios criminosos, tentativas de estupro, agressões de trabalhadores, tentativas de homicídio, disparos de armas de fogo, entre outros, mas ninguém foi preso até o momento. Nomes como Paratê Tembé, Lucio Tembé, Marques Tembé, Paulo Nunes, Adenisio Portilho, Josias dos Santos, Laelson Siqueira são figurinhas carimbadas nos boletins de ocorrência, inquéritos policiais, dossiês do Ministério Público, mas continuam soltos, praticando os mais diversos tipos de crime no Estado. Imagens: Reprodução

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