Na volta para comentar o país da bandalheira

Roberto Barbosa

Depois de duas semanas – quase três – viajando pela chamada “Ilha do Amor”, São Luís, no Estado do Maranhão, onde pude desfrutar das belezas da cidade e do maravilhoso trabalho evangelizador ali realizado, volto à labuta cotidiana do acompanhar os fatos políticos, econômicos, sociais, culturais e religiosos. Passei também por Marudá, no nordeste do Estado do Pará, a 160 quilômetros de Belém, cuja sede municipal, Marapanim, esteve na mídia no último fim de semana, em função do festival do carimbó que ali se realizou.
Em São Luís, como no Estado do Pará, existem duas correntes políticas fortes, uma, que defende a família do senador José Sarney (PMDB-AP), e outra, que representa o governador Jackson Lago (PT-MA), o primeiro, com o maior grupo de comunicações daquele Estado, e o segundo, com o Jornal Pequeno, que enfrenta todo o poderio da família que durante anos dominou a política no Maranhão e, correm boatos, a continuarem as coisas como estão atualmente, pode voltar aos tempos antigos.
As opiniões estão divididas no Maranhão, mas o grande trunfo do grupo Mirante de Comunicações, é quanto à questão da violência, sobretudo na capital, São Luís, onde têm ocorrido inúmeras cenas de violência, como assaltos à luz do dia e assassinatos. Segundo informações na cidade, jamais se viu tantos índices de criminalidade naquelas bandas, porém, esses comentários, sabe-se, têm aquela pitada de malícia para macular a imagem do governo do Estado, a exemplo do que se viu recentemente em Belém, época do governador Simão Jatene, que pretendia eleger Almir Gabriel seu sucessor. Coisas de política, onde não existe palavra nem escrúpulos para manipular o já desinformado eleitor.
Aliás, a política brasileira sempre viveu pautada pela falta de escrúpulos, como estamos vendo o que vem acontecendo em Brasília. De um lado, o presidente Lula, que antes era povão, a fazer um governo de assistencialismo/populismo. Ele movimentou um batalhão de elite do governo para convencer Renan Calheiros a renunciar à presidência do Senado Federal. Como recompensa, poderá ter o apoio de inúmeros senadores petistas e assim, salvar o seu mandato. Na negociação, que não leva em conta os interesses da população, mas sim dos poderosos, quem sai ganhando é o governo, que terá aprovada a infame CPMF; os senadores petistas, que não concordam com um Renan Calheiros xeretando o que não parece ser de sua conta; e o próprio ex-presidente da casa, que vai continuar com seu mandato, embora tenha claramente quebrado o decoro parlamentar, coisa que já é uma tônica em Brasília.
Renan, entretanto, ainda não se decidiu. Vai aguardar mais um pouco, possivelmente até o início do mês de dezembro, quando o senador Arthur Virgílio deve apresentar à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o parecer pedindo sua cassação por quebra do decoro parlamentar, nas negociações com laranjas para aquisição de emissoras de rádio em Alagoas. Por enquanto, o que se cogita, no DF, é que Renan deve renovar o pedido de licença médica que tirou no mês passado, mantendo-se, desta forma, afastado da presidência da casa.
O Brasil que os poderosos desenham e usam a mídia para manipular a sociedade, não é o Brasil real que as pessoas vivem, cheio de miséria, fome, doenças e toda espécie de exclusão.

º É fácil para o senhor Bagé dizer que o torcedor azulino deve esquecer o passado e pensar no futuro. O Remo já está rebaixado mesmo. E assim deve permanecer por tempo indeterminado, dada a situação de penumbra em que se encontra.

º Do meu lado, acho que o torcedor paraense, tanto de Remo, como Paissandu e Tuna, deveria deixar que esses clubes fizessem seus jogos caça-níqueis de estádio vazio, até que quem de direito tome vergonha e faça valer o futebol que o Pará teve nos anos setenta, quando nossos times todos estavam nas divisões da elite.

º Ah! São outros tempos...

º Crises econômicas, dinheiro sumindo, assaltos, jogadores mercenários...

º Se o futebol paraense não acabou, vamos ficar mesmo com campeonatos paraense e regional, além do chamado futebol de pelada.

º E ainda tem o famigerado, maldito Clube dos 13...

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