Ideia de jerico do tucanato do PSDB do Pará

ROBERTO BARBOSA

A se confirmar essa história de que Almir Gabriel será o candidato do PSDB ao governo do Estado, fechando Simão Jatene como senador, talvez – veja bem, talvez, Jatene consiga uma cadeira no Senado Federal. Almir... francamente. Não dá!
Se na última eleição para o governo do Estado fosse candidato Jatene à reeleição, tenho certeza, Ana Júlia Carepa não teria vencido o pleito. Almir só fez facilitar as coisas para o Partido dos Trabalhadores que, no próximo embate, vai ter que lutar muito para reeleger a atual governador. Porém, se o candidato for novamente Almir Gabriel, é sopa no mel. A menos que Jader Barbalho entre na concorrência.
Os comentários são de que Barbalho vai tentar voltar ao Senado. Particularmente, acredito que ele continue se candidatando mesmo para deputado federal.
Mas, sinceramente, acho verdadeira “asneira” o PSDB colocar Almir Gabriel na corrida para o Governo do Estado, levando-se em conta que Simão Jatene realizou um governo muito bom nos quatro anos que passou no cargo.
Sabe-se que o PSDB pode voltar a governar o Brasil, mas o partido e seus seguidores estão estigmatizados com inúmeras medidas do neo-liberalismo de Fernando Henrique Cardoso que desagradaram e prejudicaram bastante a população, como a questão do fator previdenciário, onde a pessoas praticamente se obriga a trabalhar até o fim da vida para receber um salário melhorzinho, do contrário, perde 30% do que contribuiu por longos 35 anos de atividades profissionais. A outra ponta do malogro do governo neo-liberal está nas privatizações, em que não se sabe aonde foram parar os recursos advindos dessas negociatas. Aqui no Pará, não se sabe, ao certo, o que o Governo do Estado fez com as verbas oriundas da venda da Celpa. Sabe-se, apenas, que não houve geração de empregos, como Almir Gabriel prometera e que o consumidor parece pagar bem caro pelo que recebe. Aliás, a culpa maior pelos altos preços da conta de luz é do governo, que cobra taxas exorbitantes, diga-se de passagem.
Continuo apostando que, um nome novo, que não soe nem de perto essa gente toda que já esteve no poder, seria a opção.
Devemos colocar no Governo do Brasil, no Governo do Estado e nas casas legislativas, pessoas que tenham um perfil administrativo, cultural, religioso, visão mercantilista e ideal de liberdade, de justiça, de paz social e igualdade de direitos. É difícil, não é? Mas, haveremos de acertar.

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