Tragédia ambiental...coisas do homem

ROBERTO BARBOSA

Estamos assistindo, mais uma vez estarrecidos, os problemas enfrentados pelas principais cidades do Sul e Sudeste brasileiros, com as fortes chuvas que tem caído nos últimos dias. No Pará, onde também chove bastante, e não é muito diferente com relação aos alagamentos.
Ocorre, todavia, que o homem é o maior responsável por esse tipo de desastre, eu diria ecológico, pois ocupa irregularmente um espaço que não é seu, tudo em nome do desenvolvimento.
Para construir novas moradias ou autopistas, eles derrubam florestas, aterram rios, igarapés. Assim, as águas não tem para onde correr e buscam ocupar exatamente seus espaços de origem, causando, desta maneira, os transtornos que se observa.
Lembro que para fazer a extensão da Avenida João Paulo II, em Belém, a prefeitura aterrou um braço de rio do manancial do Parque Ambiental. Até o momento a pista está em perfeitas condições, mas, por quanto tempo?
Assim, deduz-se que, se de um lado está ocorrendo o aquecimento global, de outro, o homem tem acelerado este aquecimento que já é algo natural. A terra passou por vários estágios, como o super aquecimento, o congelamento, o degelo e agora pode vir a experimentar uma nova era, desta feita, de aquecimento, mas a ciência já provou por A+B que o homem tem provocado alguns dos desastres ambientais, daí a necessidade de um acordo internacional para que se diminua a produção de gases prejudiciais ao ambiente; aquela polêmica que se vem debatendo desde o final do século passado com relação aos créditos de carbono e que passa por novas negociações, das quais o Brasil tem grande participação.

O “QUÊ” DAS OBRAS PÚBLICAS E DAS OBRAS DO EXÉRCITO
O Exército Brasileiro tem o Batalhão de Engenharia de Exército, que já foi responsável por inúmeras obras de grande envergadura pelo país afora. Algumas dessas obras são estradas – pena que não colocaram o mesmo batalhão para cuidar da Rodovia Transamazônica!
Pois bem. Eu estava assistindo a uns comentários na televisão na manhã de hoje sobre a diferença de obras encetadas pelo Batalhão do Exército e as que são realizadas por grandes construtoras nacionais e internacionais, mas realizadas com recursos oficiais. Segundo o comentário feito pelos jornalistas, as obras feitas pelo Exército tem mais consistência e durabilidade. O questionamento era: por que será isso, já que tanto o Exército quanto as empreiteiras realizam obras de grande envergadura com recursos oficiais.
Devemos refletir sobre esta questão e fazermos uma comparação com os escândalos de corrupção de que se tem notícias quase todos os dias. Tem algo azedo nisso que precisa ser esclarecido para livrar a população de uma grande infecção financeira e moral. Já bastam as doenças de que se tem conhecimento...

SALADA

° Registro o aniversário natalício do sindicalista José Francisco Pereira, o Zé Francisco, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio dos Estados do Pará e Amapá – Fetracom, da Imprensa Oficial do Estado do Pará, da União Geral dos Trabalhadores no Pará e do Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais.
° Para comemorar a data foi celebrada, ontem pela manhã, solene missa na capela do Pão de Santo Antonio, no bairro do Guamá, seguida de um churrasco na sede campestre do Sintufpa, no bairro da Marambaia, em Belém.
° Também com carinho registro os aniversários natalícios de meu irmão, Raimundo Nonato Barbosa Soares, bem como de meu neto, Erison Neto, ocorridos, respectivamente, nos dias 6 e 9 deste mês.
° A convite do vice-coordenador da Pastoral Arquidiocesana da Comunicação, estivemos presidindo, no Centro Social de Nazaré, no último sábado, um curso de oratória, bem como, ministramos duas oficinas, uma de confecção de um texto informativo, jornalístico, e outra, sobre fotografias.
° Pena que nesse tipo de evento as pessoas tenham pouco interesse. O evento envolvia todas as 57 paróquias da Arquidiocese de Belém, porém, não havia nem 50% dessas paróquias ali representadas.
° Era promovido pela Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Belém.
° Um megashow marcou o encerramento, ontem, da Feira Pan-Amazônica, realizada no Hangar Centro de Convenções do Estado do Pará.
° Expositores reclamam que esses shows acabam desviando do verdadeiro sentido do evento, que é divulgar a cultura e vender livros.
° Moradores dos bairros da Cremação e Condor estão insatisfeitos com as polícias Civil e Militar, que tem feito poucas incursões com fulcro de coibir a criminalidade.
° Segundo denunciam, muitos assaltos tem ocorrido ultimamente. As maiores vítimas são transeuntes que seguem pelas ruas, travessas e avenidas, sobretudo no início da manhã, horário de almoço e fim de noite.
° Pedem que sejam feitas mais rondas, com o que, os malandros se afugentarão dos dois bairros.

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