Central sindical divulga suas frentes de batalha

Roberto Barbosa

A União Geral dos Trabalhadores do Brasil no Pará – UGT, tem uma série de frentes de batalha para implementar a melhoria de vida das classes trabalhistas. O diretor da central sindical neste Estado, José Francisco Pereira, afirma que haverá um grande implemento no que diz respeito à qualificação dos trabalhadores para que melhor tenham acesso ao mercado de trabalho.
“Este é um investimento da UGT-PA no que chamamos de inclusão social”, disse o sindicalista, que pretende devolver a cidadania a tantos brasileiros que estão fora do mercado de trabalho, vivendo na informalidade, um tipo de trabalho que é independente, garante a sobrevivência, porém o trabalhador não tem direitos garantidos, como o FGTS, descontos para o INSS com vistas a contar tempo de trabalho para aposentadoria, etc.
Outra frente de batalha a ser encampada pela UGT-PA é com relação à educação. “Nós pagamos os impostos, nós movimentamos o Brasil. Por isso, nossos filhos precisam de educação de qualidade e nós vamos lutar para que o governo nos proporcione o que merecemos, dado que somos nós que injetamos dinheiro na economia brasileira”, afirmou.
Outra questão abordada por Francisco Pereira relaciona-se com a saúde do trabalhador brasileiro, que está a mercê das grande epidemias, como ocorre agora com a febre amarela, que está assustando a popuplação em todas as partes. Os postos de saúde funcionam precariamente e em geral, sobretudo em Belém, as pessoas se vêem obrigadas a procurar o Pronto Socorro Municipal, cuja equipe médica está de prontidão para casos de acidentes, esfaqueamentos, baleamentos, deixando pacientes com males naturais para depois, o que já resultou em muitos óbitos, sem que ninguém tome providências ou culpados punidos pelos danos causados. A saúde, lembrou, é uma questão de Estado, porém, o governo jamais é responsabilizado por casos de mortes que poderiam ser evitadas nos hospitais públicos.
A violência, por outro lado, deixa a população indefesa e refém, quando paga para ter assegurado seu direito de ir e vir sem quaisquer problemas. No Pará, a violência recrudesceu e se observa que as autoridades se sentem perdidas no sentido de combatê-la.

FGTS

José Francisco Pereira lembra a questão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS, cuja renda está em torno de R$ 126 bilhões, dinheiro este emprestado com juros baixíssimos para os empresários. “Nós vamos lutar neste ano, em todo o Brasil, para que os juros do FGTS, pelo menos, cheguem aos patamares do que é pago pela Caderneta de Poupança”, afirmou o diretor da UGT-PA.
Disse José Francisco que o montante das verbas do FGTS e do INSS pertence ao trabalhador, porém, esse não tem direito de dizer nada, porque o governo usa esse dinheiro ao seu bel prazer sem dar qualquer satisfação. “Nós precisamos estar atentos para que esses empréstimos para a classe empresarial, tragam lucros para o trabalhador”.

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