Não somos patetas!

Roberto Barbosa

O que o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva vem fazendo para com a população brasileira não é justo, é indecente. Nem bem deputados e senadores barram a maldita CPMF, criada pelo governo tucano de Fernando Henrique Cardoso que, ultimamente, votava pela queda do imposto, a carga tributária foi aumentada sem nenhuma cerimônia. E o governo ainda afirma, cara de pau, que não houve aumentos em 2007, mas que em 2008, não havia nenhum compromisso nesse sentido.
Em outras palavras, o governo levou a rasteira, porém, encontrou logo uma mão amiga para ampará-lo da queda, dado que os deputados e senadores ainda não fizeram nada, a nível de Congresso Nacional, para acabar com essa indecência, esse acinte contra a população, que vai continuar a pagar impostos caros para não ter nada em troca, na forma de benefícios.
Interessante é que os números do governo para aumentos e para mostrar o equilíbrio da economia, nunca batem com a matemática da população mais desprotegida, isto é, aquela que recebe um salário mínimo ou menos e que tem de pagar, pelo menos em Belém, quase R$ 6,00 pelo preço do quilograma do feijão, a comida básica do brasileiro. No Sul do país, vi uma senhora dizer que iria partir para outros alimentos como fubá, soja, etc., porém, aqui no Pará, não temos este costume. Aqui é feijão, arroz, farinha e açaí e tudo isso está com preços elevados. Preços que se elevam diversas vezes ao ano, conforme seja inverno ou verão, ao passo que o salário mínimo nunca aumenta mais que uma vez por ano e, ainda assim, um aumento ridículo, que só passa mesmo na cabeça dos políticos indecentes que tentam ludibriar a cabeça das pessoas desinformadas.
Não prego aqui que se implante um regime socialista, porque isso nunca prestou, mas seria de bom alvitre, que se pensasse em aumento real de salário, para que a população possa, de fato, ter uma vida digna, com um poder de aquisição pelo menos do que é básico para sua sobrevivência.
A continuar salário de miséria, sem investimentos em educação, saúde, transporte e lazer, vamos permanecer enfrentando o drama da pobreza quase extrema, desemprego, subemprego, trabalho informal, violência, criminalidade, desestrutura das famílias e por assim vai.
Culpa, lógico, de governos irresponsáveis que não têm compromisso com o bem-estar de sua população e em ver um Brasil verdadeiramente desenvolvido, livre e destacado no cenário político, econômico internacional.

SALADA

º Pista de extensão da nova Avenida João Paulo II registrou o primeiro grave acidente automobilístico, felizmente, sem vítimas.

º Um automóvel Audi dirigido em alta velocidade, se chocou com um poste do canteiro central, arrancando-o. O carro ficou imprestável, mas o motorista, jovem de cerca de 20 anos, saiu ileso, sem nenhum arranhão, assim como seus passageiros.

º O condutor do veículo, segundo consta, não tinha habilitação.

º Disse para a Polícia que o acidente decorreu de pista molhada, porém, em pista molhada, é aconselhável não correr.

º Numa velocidade padrão de 80km/h, ele não teria perdido o controle do veículo e nem colido com um poste com força suficiente para arranca-lo.

º Algumas testemunhas disseram que o veículo participava de um “pega” com um Ford Ecosporte.

º A PM chegou e deu proteção ao rapaz, não se sabe a troco de quê.

º Trabalho mesmo tiveram os bombeiros, obrigados a retirarem o que sobrou do poste que estava sobre as ferragens do Audi. E não receberam um centavo por tudo isso.

º Rapidamente, o carro foi removido por um guincho, mas os familiares dos rapazes não compareceram ao local do infortúnio para dar aquele apoio...

º Acho que jornalistas devem apurar melhor os fatos antes de publicarem besteiras. E não se deve apenas ater-se aos fatos, mas, também, ter cabeça pensante para saber o que vai escrever.

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