Política de segurança pública fajuta

Roberto Barbosa

Diante do recrudescimento dos índices de violência e criminalidade, muitas autoridades têm sido chamadas para darem esclarecimentos e opiniões sobre o que está sendo desenvolvido no sentido de diminuir esses números. E quando se fala em violência e criminalidade, é porque os dois substantivos estão claramente distintos.
Antigamente se falava em assaltos à mão armada, roubos a bancos, ataques piratas, arrombamentos, furtos. Entretanto, o latrocínio, os assassinatos deliberados, não aconteciam da forma como ocorrem hoje, onde se mata por qualquer besteira. Assim, hoje há criminalidade se misturando com violência. Os criminosos não querem mais apenas roubar, não se contentam apenas com o pilhar. Eles querem matar por maldade. Não é questão de alto-defesa.
Então, se pergunta às autoridades, aí compreendendo polícias Civil, Militar, Ministério Público, secretários de segurança, etc. Todos, mas quase todos mesmo, trazem, na ponta da língua, a história de que seus superiores estão reforçando as políticas de segurança pública e que estudos são feitos por esta ou aquela instituição para se chegar a um denominador comum.
Em suma, eles não respondem o que se quer saber: que tipo de política pública é aplicada no sentido de dar um pouco de paz ao homem que sai de casa e não sabe se irá voltar por causa dos criminosos que estão soltos pelas ruas das cidades.
Sabe-se que esses índices de violência e criminalidade estão muito ligados a:
• má distribuição de rendas no Brasil;
• falta de investimentos em educação, saúde, cultura e lazar;
• abertura de mercado de emprego;
• abertura de escolas profissionalizantes;
• rigor na aplicação das leis em voga no país;
• salários condizentes com as funções dos policiais civis e militares para que não tenham necessidade de se corromper ou fazerem trabalhos extras para ajudar na sobrevivência;
• concurso para aumento do efetivo de policiais;
• colocação de policiais nas ruas de todas as cidades e não apenas nos grandes logradouros esquecendo-se as periferias.
E por aí vai, como a questão do desestruturamento das famílias, a falta de religiosidade.
Há a necessidade de se aplicar todos esses quesitos como política de segurança e aplicar a lei com rigor.
Um cara mata outro hoje, se preso, é solto pouco tempo depois. Então, ele está pronto para matar novamente, assaltar novamente.
É preciso fazer com que, na cadeia, esses criminosos paguem pelo que fizeram e possam refletir sobre isso a fim de não quererem jamais voltar a delinqüir.
Quando tudo isso for feito, começaremos a vislumbrar um Brasil melhor.

SALADA

º Combustíveis no Brasil são caríssimos. Isso inviabiliza o crescimento do País.

º Não vislumbro neste governo, nada que leve à mudança nesse setor.

º Os governos passados não melhoraram em nada a diminuição dos preços dos combustíveis.

º E pensar que na Venezuela, tão perto de nós, o litro da gasolina custa cerca de 17 centavos de real. Aqui, quase 3 reais o litro. Um absurdo.

º É isso que não se entende no Brasil. Tanta riqueza e carestia, massacrando milhões de miseráveis que compõem a nossa população.

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