Aposentados estão às mínguas
Roberto Barbosa
A situação dos aposentados no Brasil é das piores de que se tem conhecimento no mundo, apesar de que em muitos países, não existe este tipo de aposentadoria, como na Indonésia, onde o cidadão tem de trabalhar até morrer se não conseguir fazer seu pé de meia para sobreviver na velhice. Eu conheço, naquele país, o caso de um cidadão que trabalhou exatamente até morrer, o que ocorreu neste ano, mais precisamente, em junho.
Mas, no Brasil, aposentado padece, principalmente agora com essa história de empréstimo com desconto na fonte. A maioria dos brasileiros aposentados, desinformados, entrou nessa barca e está devendo mais do que nunca imaginou, uma dívida que parece que nunca acaba.
Collor de Melo inventou a história do teto máximo do salário de aposentadoria em R$ 1,2 mil. Ele só não disse que isso era apenas para a maior faixa dos cidadãos brasileiros que cooperaram a vida inteira para o progresso do Brasil, descontando fábulas para uma previdência inútil e falida, que só serve como pano de fundo para esconder a roubalheira que se verifica a cada dia, nos milhões de escândalos que proliferam tanto quanto o desenvolvimento da informática, da indústria automobilística e tantas outras que a gente não consegue acompanhar.
Pior é o aposentado que ganha salário mínimo. Meu Deus! Quem, neste país, consegue sobreviver com R$ 380.00? Eu não consigo.
É por isso que há muita miséria, muita fome neste País.
Pois bem. Há milhões de aposentados que ganham o Salário Mínimo e desse dinheiro têm de pagar luz – quando moram em cidades que têm esse pseudo benefício -, água e os filhos pequenos ou maiores que estão desempregados e fazendo novas famílias. No interior do Pará, isso é uma constante, sobretudo nas zonas ribeirinhas.
Mas o que eu gostaria de frisar aqui é que, se o teto máximo para aposentadoria deveria ser de R$ 1.200,00, por que deputados, senadores, vereadores, desembargadores, juizes e tantos outros profissionais recebem muito mais acima do que isso. Qual é a diferença deles para os demais profissionais liberais se levarmos em consideração o que determina a Constituição Brasileira de 1988 que diz: “Todo cidadão é igual perante as leis?”
Realmente...Só no Brasil ninguém é igual como determina a sua Carta Magna.
É por isso que somos o País da cultura de sobras, que desde o início, foi povoado por quem os fidalgos portugueses não queriam ver nem pintados a ouro na Corte. Não presta? Manda para o Brasil!...
SALADA
º A segunda edição do jornal “Folha do Povo” já está nas ruas, trazendo assuntos de grande interesse para a comunidade paraense.
º Na próxima semana, o jornal, que é editado por mim, pretende mostrar a lista dos vereadores que não servem para coisa alguma, e que se fossem portugueses, certamente, seriam logo mandados para o Brasil.
º A Polícia está dormindo. Os bandidos continuam praticando assaltos à luz do dia no bairro do Souza. A bola da vez foi a panificadora que funciona, há anos, na estrada denominada II Ramal do Utinga. Bandidos pirentos invadiram o local armados e tomaram a renda do dia, renderam e humilharam funcionários e clientes, e, em seguida, fugiram sem ser molestados.
º Detalhe: ali perto tem um quartel da Polícia Militar, além da 8ª Circunscrição Militar do Exército Brasileiro, porém, de nada adianta.
º Há poucos dias, dois bandidos assaltaram o ônibus da linha João Paulo II/Ver-o-Peso, causando pânico entre passageiros e o motorista-cobrador.
º O colégio Acrópole, que funciona à passagem Samuca Levy, também já foi alvo de assaltos diversas vezes, bem como, residências.
º Tem uma dupla de motoqueiros que age com maciez na área. E tem também um casal que assalta e já roubou carro e celulares de transeuntes do calçadão da Avenida João Paulo II, trecho compreendido entre a Assembléia Paraense e o Batalhão de Polícia Ambiental.
A situação dos aposentados no Brasil é das piores de que se tem conhecimento no mundo, apesar de que em muitos países, não existe este tipo de aposentadoria, como na Indonésia, onde o cidadão tem de trabalhar até morrer se não conseguir fazer seu pé de meia para sobreviver na velhice. Eu conheço, naquele país, o caso de um cidadão que trabalhou exatamente até morrer, o que ocorreu neste ano, mais precisamente, em junho.
Mas, no Brasil, aposentado padece, principalmente agora com essa história de empréstimo com desconto na fonte. A maioria dos brasileiros aposentados, desinformados, entrou nessa barca e está devendo mais do que nunca imaginou, uma dívida que parece que nunca acaba.
Collor de Melo inventou a história do teto máximo do salário de aposentadoria em R$ 1,2 mil. Ele só não disse que isso era apenas para a maior faixa dos cidadãos brasileiros que cooperaram a vida inteira para o progresso do Brasil, descontando fábulas para uma previdência inútil e falida, que só serve como pano de fundo para esconder a roubalheira que se verifica a cada dia, nos milhões de escândalos que proliferam tanto quanto o desenvolvimento da informática, da indústria automobilística e tantas outras que a gente não consegue acompanhar.
Pior é o aposentado que ganha salário mínimo. Meu Deus! Quem, neste país, consegue sobreviver com R$ 380.00? Eu não consigo.
É por isso que há muita miséria, muita fome neste País.
Pois bem. Há milhões de aposentados que ganham o Salário Mínimo e desse dinheiro têm de pagar luz – quando moram em cidades que têm esse pseudo benefício -, água e os filhos pequenos ou maiores que estão desempregados e fazendo novas famílias. No interior do Pará, isso é uma constante, sobretudo nas zonas ribeirinhas.
Mas o que eu gostaria de frisar aqui é que, se o teto máximo para aposentadoria deveria ser de R$ 1.200,00, por que deputados, senadores, vereadores, desembargadores, juizes e tantos outros profissionais recebem muito mais acima do que isso. Qual é a diferença deles para os demais profissionais liberais se levarmos em consideração o que determina a Constituição Brasileira de 1988 que diz: “Todo cidadão é igual perante as leis?”
Realmente...Só no Brasil ninguém é igual como determina a sua Carta Magna.
É por isso que somos o País da cultura de sobras, que desde o início, foi povoado por quem os fidalgos portugueses não queriam ver nem pintados a ouro na Corte. Não presta? Manda para o Brasil!...
SALADA
º A segunda edição do jornal “Folha do Povo” já está nas ruas, trazendo assuntos de grande interesse para a comunidade paraense.
º Na próxima semana, o jornal, que é editado por mim, pretende mostrar a lista dos vereadores que não servem para coisa alguma, e que se fossem portugueses, certamente, seriam logo mandados para o Brasil.
º A Polícia está dormindo. Os bandidos continuam praticando assaltos à luz do dia no bairro do Souza. A bola da vez foi a panificadora que funciona, há anos, na estrada denominada II Ramal do Utinga. Bandidos pirentos invadiram o local armados e tomaram a renda do dia, renderam e humilharam funcionários e clientes, e, em seguida, fugiram sem ser molestados.
º Detalhe: ali perto tem um quartel da Polícia Militar, além da 8ª Circunscrição Militar do Exército Brasileiro, porém, de nada adianta.
º Há poucos dias, dois bandidos assaltaram o ônibus da linha João Paulo II/Ver-o-Peso, causando pânico entre passageiros e o motorista-cobrador.
º O colégio Acrópole, que funciona à passagem Samuca Levy, também já foi alvo de assaltos diversas vezes, bem como, residências.
º Tem uma dupla de motoqueiros que age com maciez na área. E tem também um casal que assalta e já roubou carro e celulares de transeuntes do calçadão da Avenida João Paulo II, trecho compreendido entre a Assembléia Paraense e o Batalhão de Polícia Ambiental.
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