Divorciados têm a segunda chance

ROBERTO BARBOSA

O saudoso e bem-aventurado Papa João Paulo II, que está em processo de canonização em Roma, deixou para a Igreja e para o mundo um grande legado. Uma dessas partículas é de fundamental importância para a Igreja e para a humanidade que vive segundo os princípios do catolicismo: uma segunda chance para casais de união estáveis após o fim do primeiro casamento.
Para a doutrina da Igreja Católica o casamento é indissolúvel. Assim, quem não está casado segundo os preceitos católicos, não pode participar dos ritos da penitência (confissão) e da comunhão (eucaristia). Em função desses preceitos, a Igreja perdeu muitos fiéis.
João Paulo II, bem interpretando os ensinamentos divinos, percebeu que a Igreja é mãe e, como mãe, deve ser acolhedora sempre, inclusive com os filhos pródigos, aqueles que Dela se afastam, e, para com eles, ter Misericórdia.
Um filho rebelde recebe certos castigos, mas nem por isso deixa de ser amado pelos pais. O castigo é didático, pedagógico. Errando, se aprende.
Deste jeito, a Igreja também acolhe, como mãe, esses fiéis que estavam desgarrados. Não podem se confessar nem comungar, mas devem participar da Missa e dos demais ritos sacramentais, além dos trabalhos da Igreja enquanto membros partícipes da comunidade.
Em várias paróquias de Belém, como a de Nazaré, há encontros de casais de segunda união, que escutam os ensinamentos de Deus e procuram aprender com os erros passados para não caírem mais em armadilhas. O Padre Geovane Campos, da Basílica-Santuário, é um dos animadores desse grupo que já conta com mais de cem casais e se reúne todos os meses, como deve acontecer nos próximos dias 17 e 18 de maio, no Centro Social de Nazaré. Uma boa pedida para quem quer participar da Igreja, conhecê-la e ver o que Cristo tem a dizer através das sagradas escrituras.

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