Quem quer, de fato, terra para trabalhar?

ROBERTO BARBOSA

Vendo há anos movimentos sociais do tipo do MST em ação por quase todo o Brasil e, também, os atos de vandalismo que muitos de seus integrantes praticam por ocasião do que eles chamam de “Abril Vermelho”, quando relembram as mortes de 19 dos integrantes desse movimento na chamada Curva do S, Rodovia PA-150, em Eldorado dos Carajás, no Sul do Pará, fico a imaginar se, de fato, seus dirigentes querem, mesmo, terra para trabalhar.
Já me reportei em outra ocasião sobre o MST e seus atos e, em decorrência do movimento não possuir registro oficial (personalidade jurídica) que o identifique, isso impossibilita que seus responsáveis sejam chamados quando houver algum desses atos criminosos imputados ao movimento.
Claro que o MST tem o apoio do Governo Federal e de muitos outros segmentos políticos infiltrados em Brasília, nas assembléias legislativas e câmaras municipais. É por isso que seus integrantes ganham força e nada acontece. Inquéritos são abertos, pessoas são detidas, porém, nunca nada é comprovado e nunca se tem a quem culpar nominalmente. Afinal, em geral os atos foram praticados pela multidão, difícil, portanto, para a Polícia, chegar a um denominador comum. É com isso que os dirigentes do MST contam, organizando-se cada vez mais para a prática de crimes, que são anunciados como se aqui não houvesse lei.

FAZER OPOSIÇÃO É FÁCIL

Lula, quando fundou o PT, no início dos anos 80, vindo de correntes iguais aos movimentos sindicalistas que se insurgiam em países como a Polônia, sob a liderança de Lech Valess, que chegou a presidente de seu País, como Lula conseguiu chegar a presidência do Brasil e então passou a cuidar do partido com mão de ferro, sabendo tudo e controlando tudo. Causou estranheza que viesse a público, dizer que não sabia de nada, quando ocorreram escândalos do tipo do mensalão e que, até hoje, causam náuseas na população brasileira. Aliás, diga-se de passagem, de todos os alunos que se formaram, como Lula, na “Universidade da Vida”, somente ele e Valessa, seu colega polonês, tiraram o excepcionalíssimo dez e se tornaram presidentes de seus países. Valessa já foi esquecido. Lula ainda ralou bastante até chegar à Presidência, mas, acabou sentando no trono, onde foi ver o que é comandar um país, cujos governos que ele fez oposição e mostrou os erros para todo mundo ver e ouvir em português claro e simples, também tinham enfrentado problemas bem maiores, porque a oposição que a esquerda então fazia, era ferrenha. Lá no trono, Lula fez bem pior, com um governo populista e de assistencialismo barato, prometendo matar a fome da população e, hoje, verifica-se que coisas simples, como comprar um pão de manhã, já pesam bastante no bolso de quem recebe um salário que, como nos governos anteriores, era de miséria e fome.
Continuamos, desta forma, a ser enganados por quem está no poder e nele chegou ao prometer mundos e fundos que, na realidade, não tinha condições de cumprir. Tudo como Dantes, no país de Abrantes...




SALADA

° A respeito da possível ida do deputado estadual Miriquinho Batista para Brasília, a fim de assumir o cargo de Ministro da Pesca do Governo Lula, é bom lembrar que ele não será o primeiro ministro paraense no governo federal.

° Jarbas Passarinho, Jader Barbalho e Nelson Ribeiro já ocuparam cargo de ministro da Educação, da Justiça e da Reforma Agrária respectivamente.

° Passarinho foi ministro da Educação e da Justiça, além de governador do Estado do Pará.

° Jader Barbalho foi governador duas vezes, ministro de Estado, senador e presidente do Senado da República.

° Paysandu Esporte Clube ficou órfão de um pai, hoje. Morreu Miguel Pinho, que dirigiu o clube duas vezes. Na primeira vez, fez uma grande revolução no time alvi azul.

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