Arquidiocese de Belém abre processo para canonizar primeiro santo paraense

O arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, publicou, ontem, edital de abertura de processo canônico para beatificação de Monsenhor Edmundo Armando Sant'Clair Igreja, paraense nascido em Mocajuba no dia 11 de agosto de 1914 e falecido no dia 25 de março de 1994. Na mesma oportunidade, Dom Alberto instaurou a comissão investigadora que irá recolher todos os dados contra e favoráveis para que seja comprovada a santidade do candidato a ser beatificado pelo Papa em data indeterminada.
O anúncio da abertura do processo de beatificação de Monsenhor Edmundo Igreja, que era um religioso muito conhecido e popular sobretudo na região de Marapanim e Curuçá, onde atuou por muitos anos, bem como em Castanhal e Belém, aconteceu ontem à noite, durante solene celebração eucarística na Catedral Metropolitana Nossa Senhora de Belém do Grão-Pará, quando também foram ordenados nove novos padres diocesanos, três deles da congregação Movimento Providentino, fundada por Monsenhor Edmundo Igreja.
Também ontem, durante essa mesma solenidade que lotou a Catedral de Belém, foi feito o encerramento do Ano Sacerdotal, com homenagens a São João Maria Vianey, tido pela Igreja como um dos patronos da religiosidade.
Doravante, o Estado do Pará tem, na Arquidiocese de Belém, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e no Vaticano, um processo para, quem sabe, no futuro, vir a ter o seu primeiro santo.
Quem tiver escritos de Monsenhor Edmundo Igreja, fotos, fatos a narrar contra ou a favor, enfim, qualquer dado, pode se dirigir à Cúria Metropolitana de Belém, ou ao Movimento Providentino. Não precisa entregar os originais. Podem ser cópias devidamente autenticadas em cartório. Tudo servirá para ser anexado ao processo de beatificação do religioso paraense que fez história na Arquidiocese de Belém e, inclusive, chegou a ser convidado para assumir o cargo de bispo diocesano, mas, em sua simplicidade, preferiu continuar como padre a cuidar de jovens vocacionados para o sacerdócio, o que o fez até morrer, na condição de pároco da grande paróquia de Nossa Senhora das Vitórias, em Marapanim, no nordeste do Pará, a 150 quilômetros da capital.

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