Carestia que assusta
Roberto Barbosa
De Brasília só se ouve notícias acerca do crescimento econômico. O presidente da República diz apostar nesse crescimento para suprir os 7% de arrecadação que o orçamento da união perde com a queda da CPFM. Nos noticiários dos jornais e televisões de canal aberto comenta-se que este é um dos melhores natais dos últimos tempos em termos de comércio, pois as pessoas teriam aumentado sua capacidade aquisitiva.
No entanto, há que se considerar quem teve a capacidade aquisitiva aumentada. O assalariado mesmo, aquele que só recebe os míseros R$ 380,00, com o décimo terceiro, realmente aumentou as compras, mas está perdendo quando se fala em cesta básica, já que o preço do feijão está beirando os R$ 6,00, e este é o alimento número um da mesa do brasileiro, sobretudo no Estado do Pará, onde há um misto de riqueza e pobreza assustador, visto aqui ficar apenas a palha, enquanto o fardo é exportado.
Até mesmo o açaí, hoje, produto de exportação, não mais integra a mesa do paraense diariamente, em função dos preços elevados, mais a farinha de mandioca, de péssima qualidade e preço alto por litro.
BURRICE
Quem tem condições de faturar um pouco, o faz de forma errada.
Refiro-me, exatamente, ao que acontece no distrito de Mosqueiro. Estamos entrando em fase de temporadas, de Ano-Novo, Carnaval e Férias.
Muitos ali, vivem do aluguel de casas, pousadas, quitinetes, etc. Pois bem, se praticassem preços razoáveis, não teriam tanto a reclamar. O mesmo acontece com as barracas de comidas típicas, onde os preços praticados estão fora da realidade do belenense que freqüenta o balneário, sem falar no atendimento nem um pouco personalizado e da falta de higiene em vários desses estabelecimentos. Educação..., isto nem se fala.
Estive procurando recentemente, um local onde pudesse ficar com a família e os amigos, na virada de ano em Mosqueiro. O menor preço cobrado em uma pousada foi de R$ 240,00 por duas pessoas, e nós somos 17; em outro local, R$ 500,00; em outro, R$ 1000,00, isto tudo, com o café da manhã para apenas duas pessoas.
Não são preços altos para quem está “por cima da carne seca”, mas, para pessoas comuns, são valores extremamente elevados, e há de se levar em consideração um fato: quem mais faz gastos são as pessoas de poucas possibilidades financeiras.
E, vejam só, uns outros amigos meus, que têm poder aquisitivo elevado, alugaram agora, há poucos dias, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, um apartamento para passarem três meses, isto é, de agora até o final do carnaval do próximo ano. Acreditem se quiser, pela bagatela de R$ 950,00. São três meses no Rio de Janeiro, e esses valores citados anteriormente, por apenas alguns dias em Mosqueiro.
SALADA
º Lula continua afirmando não ter pretensão de criar qualquer imposto que venha substituir a CPFM.
º E mandou Guido Mantega acalmar-se.
º Famoso hospital de Belém está com problemas de atraso de pagamento de funcionários. Fetracom teve de intervir.
º Problemas vêm se arrastando desde o mês de setembro.
º Economistas aconselham o pagamento de dívidas passadas e não endividamento, porém, consumidor, nesta fase de presentes, não quer saber de conselhos.
º Prefere as pseudas vantagens de parcelamentos em até quinze vezes. Isto é, no próximo Natal, a pessoa ainda estará atolada com encrencas deste ano.
º Fundação Nazaré de Comunicação ganhou novos canais de TV aberta para aumentar a Rede Nazaré de Televisão.
De Brasília só se ouve notícias acerca do crescimento econômico. O presidente da República diz apostar nesse crescimento para suprir os 7% de arrecadação que o orçamento da união perde com a queda da CPFM. Nos noticiários dos jornais e televisões de canal aberto comenta-se que este é um dos melhores natais dos últimos tempos em termos de comércio, pois as pessoas teriam aumentado sua capacidade aquisitiva.
No entanto, há que se considerar quem teve a capacidade aquisitiva aumentada. O assalariado mesmo, aquele que só recebe os míseros R$ 380,00, com o décimo terceiro, realmente aumentou as compras, mas está perdendo quando se fala em cesta básica, já que o preço do feijão está beirando os R$ 6,00, e este é o alimento número um da mesa do brasileiro, sobretudo no Estado do Pará, onde há um misto de riqueza e pobreza assustador, visto aqui ficar apenas a palha, enquanto o fardo é exportado.
Até mesmo o açaí, hoje, produto de exportação, não mais integra a mesa do paraense diariamente, em função dos preços elevados, mais a farinha de mandioca, de péssima qualidade e preço alto por litro.
BURRICE
Quem tem condições de faturar um pouco, o faz de forma errada.
Refiro-me, exatamente, ao que acontece no distrito de Mosqueiro. Estamos entrando em fase de temporadas, de Ano-Novo, Carnaval e Férias.
Muitos ali, vivem do aluguel de casas, pousadas, quitinetes, etc. Pois bem, se praticassem preços razoáveis, não teriam tanto a reclamar. O mesmo acontece com as barracas de comidas típicas, onde os preços praticados estão fora da realidade do belenense que freqüenta o balneário, sem falar no atendimento nem um pouco personalizado e da falta de higiene em vários desses estabelecimentos. Educação..., isto nem se fala.
Estive procurando recentemente, um local onde pudesse ficar com a família e os amigos, na virada de ano em Mosqueiro. O menor preço cobrado em uma pousada foi de R$ 240,00 por duas pessoas, e nós somos 17; em outro local, R$ 500,00; em outro, R$ 1000,00, isto tudo, com o café da manhã para apenas duas pessoas.
Não são preços altos para quem está “por cima da carne seca”, mas, para pessoas comuns, são valores extremamente elevados, e há de se levar em consideração um fato: quem mais faz gastos são as pessoas de poucas possibilidades financeiras.
E, vejam só, uns outros amigos meus, que têm poder aquisitivo elevado, alugaram agora, há poucos dias, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, um apartamento para passarem três meses, isto é, de agora até o final do carnaval do próximo ano. Acreditem se quiser, pela bagatela de R$ 950,00. São três meses no Rio de Janeiro, e esses valores citados anteriormente, por apenas alguns dias em Mosqueiro.
SALADA
º Lula continua afirmando não ter pretensão de criar qualquer imposto que venha substituir a CPFM.
º E mandou Guido Mantega acalmar-se.
º Famoso hospital de Belém está com problemas de atraso de pagamento de funcionários. Fetracom teve de intervir.
º Problemas vêm se arrastando desde o mês de setembro.
º Economistas aconselham o pagamento de dívidas passadas e não endividamento, porém, consumidor, nesta fase de presentes, não quer saber de conselhos.
º Prefere as pseudas vantagens de parcelamentos em até quinze vezes. Isto é, no próximo Natal, a pessoa ainda estará atolada com encrencas deste ano.
º Fundação Nazaré de Comunicação ganhou novos canais de TV aberta para aumentar a Rede Nazaré de Televisão.
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