Deslealdade eleitoral

ROBERTO BARBOSA

Fico olhando um bando de candidatos, todos, com muita vontade de trabalhar pelo povo. “Porque o povo é isso, porque o povo é aquilo, porque o povo é o meu ideal, porque sempre trabalhei pelo povo...” e por aí vai. Interessante, é que só ouço essas coisas em ano eleitoral, aliás, eu e a procissão que acompanha o Círio.
Poucas são as pessoas que, realmente, se dedicam ao trabalho pelo povo fora dessa época e, aquelas que o fazem, em geral, não querem saber de concorrer a cargo político.
Na noite de ontem, estive conversando com um desses candidatos da vida. E ele me dizia mais ou menos assim:
- Eu fui lá com o “fulano”. Estive conversando com ele cerca de quinze minutos. E ele me disse: “olha, vai em tal lugar, que lá vai ser feito um serviço tal. Chega lá e diz que tu é que conseguiu, porque, se não fores, vai aparecer outro candidato por lá...”
Realmente, o que mais há neste momento, são pais para a criança, dos inúmeros projetos de obras que estão sendo implementados neste momento por força exatamente das eleições em todos os campos da sociedade e em toda parte deste imenso país verde-amarelo.
Obras que, como disse em artigo anterior, só são realizadas em ano eleitoral, posto que, nos demais anos, “os governantes cuidam de organizar a casa, pagar dívidas dos governos passados e, assim, não resta dinheiro para desenvolver coisa alguma. Esse dinheiro, casualmente, só aparece em ano eleitoral. E, claro, quando as obras começam a ser realizadas, todo mundo quer tirar uma fatia do bolo e aparecer, como sendo o tal, o defensor do povo e das causas há tanto debatidas.
A ética, a decência, isso, que é isso? Aqui, em ano eleitoral, não se sabe o que significam.


SALADA
° Guardas municipais lotados na Ctbel estavam multando veículos estacionados sobre grama irregular, de canteiro não urbanizado pela Prefeitura, na esquina da Avenida João Paulo II, com o 2º Ramal do Utinga.
° Ação dos atentos guardas da Ctbel ocorria na manhã de sábado, bem cedo.
° Enquanto isso, o trânsito estava um caos em vários pontos da cidade, a exemplo do que aconteceu já no domingo à noite, na Avenida Almirante Barroso, perímetro compreendido entre o Entroncamento e o trevo da Avenida Júlio César, no bairro do Souza. Não havia nenhum guarda na área para resolver a situação.
° Felizmente, nenhum motorista se acidentou.
° Movimento foi pequeno no feriado da Adesão do Pará, na Orla de Icoaraci. Vendedores de coco disseram que vendas foram fracas.
° Mesma reclamação foi feita pelos barraqueiros que trabalham na Praia do Cruzeiro, bem como, em Outeiro.
° Houve mudanças na romaria dos ciclistas após o Círio de Nazaré que, neste ano, será no dia 18 e não mais no dia 13, como vinha tradicionalmente ocorrendo.
° Embora o próximo feriado nacional, de 7 de Setembro, ocorra em um domingo, lancheiros e barraqueiros que trabalham em Marudá e Algodoal estão animados e esperando bom movimento e vendas.
° É que, na Semana da Pátria, há muitos enforcamentos de dias da semana. Assim, muitos aproveitam a deixa pra fugirem praquelas bandas.

Comentários

Carlos Baía disse…
Olá...

Estive olhando suas importantes INFORMAÇOES!

Um abraço.

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