Jack London denuncia crime ambiental sem precedentes nos mares do Pacífico Sul

ROBERTO BARBOSA

Acabo de ler o livro do escritor e jornalista Jack London "O Lobo do Mar", um enredo que se passa no início do século e faz um misto de horror, denúncia de crime ambiental e um romance que termina de forma previsível, porém, sem sal, deixando aquela idéia de que está faltando alguma coisa. Tudo começa quando Humphrey, que é o próprio London, fazendo uma viagem, acaba sendo vítima de um acidente em que seu navio naufraga e ele é socorrido pela terrível tripulação da Ghost, uma escuna de caçadores de focas que tem como capitão Lobo Larsen, irmão de "Morte Larsen", ambos inimigos.
"Hump" é feito escravo do capitão, passando inicialmente pela cozinha imunda da escuna, onde passa as maiores humilhações diante de um cozinheiro ladrão e astuto. Porém, devido sua alta capacidade intelectual, o jovem ganha a estima do capitão que antes tenta lhe matar com as próprias mãos, já que é um ser muito superior fisicamente, não acredita em Deus e diz que a alma é coisa de gente que não tem o verdadeiro sentido da vida.
Aliás, uma boa parte do livro conta as idéias bizarras de Lobo Larsen sobre a vida, sobre a alma e sobre Deus, e sua grande capacidade de comandar na marra homens que já são bandidos mortos-vivos sobre uma escruna onde a impiedade, a ganância e assassinatos fazem parte de uma rotina nada ortodoxa.
Ocorrerá uma série de situações, onde fica clara a matança desenfreada de focas nos mares do Pacífico Sul. Os caçadores, no afã de ganharem fortunas com as vendas de couros de focas, arriscam-se enfrentando a violência das águas, o frio, e muitas tempestades. Acho que vale a pena ler o livro publicado inicialmente em 1904 - traduzido para dezenas de línguas e que se tornou um clássico do autor - e o que acontece com essa tripulação, com Lobo Larsen e com Humphrey, depois de enfrentarem "Morte Larsen" pela última vez.

MADONA, A ESTRELA IDOLATRADA

Isto serve para quem pega a Bíblia Sagrada e condena as pessoas que fazem culto às imagens, sem saber distinguir veneração de adoração. Jesus Cristo é o Senhor.
Madona, em sua turnê pelo Brasil, se enche de dedos, como diz o ditado popular. Ela exige um andar inteiro do hotel onde ficará hospedada, utilização de uma dezena de carros potente do tipo Audi, comida especialmente feita para ela, assim como, apenas pouco mais de dez pessoas terão acesso direto a ela e com ela falarão durante sua permanência em nosso país.
Fãs, que a estão idolatrando, o que é um grande pecado, não querem nem saber das agressões de que são vítimas diariamente por conta da vinda da pop star. Querem vê-la cantar. Fazem um esforço sobre humano para alcançarem este objetivo, mas não fariam o mesmo para escutarem uma pregação sobre Jesus Cristo, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem. Infelizmente, o homem busca muito o imediatismo e o materialismo, e só procura por Deus na hora da dor. Que pena.
Madona é uma farsa.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Povo esquecido e abandonado no Tapanã

A hora e a vez da pesca artesanal se materializa com o festival em Igarapé-Miri

Comportamento de vereador, candidato a prefeito, chama atenção da população do Tauá