Viva o amor! Viva a vida!

ROBERTO NATALINO BARBOSA

Transcorre, hoje, o Dia dos Namorados. É véspera do dia de Santo Antonio, um dos santos mais queridos pelo povo brasileiro e que, segundo a lenda, seria casamenteiro.
O que é o namoro, hoje em dia, época do “se fica”, “estamos ficando”?
Tem namoro de todo jeito. Namoro por paixão, namoro por amor, namoro por interesse, namoro por namorar, namoro para fingir ser o que não é, namoro eterno, que vira matrimônio e que nunca se acaba, porque é a própria escolha do Pai-Eterno.
Existe, segundo os especialistas, uma grande diferença entre a paixão e o amor. A paixão ou amor, são sentimentos que independem de idade e de coração.
Bom mesmo, é quando o amor é correspondido e vivido ardentemente, o que, via de regra, nem sempre acontece por causa da diversidade de pensamentos e pelo fato importante de que todos somos seres humanos, mas, cada um, com uma característica diferente, afinal, ninguém é cem por cento igual, daí ocorrerem as discórdias, os erros e os acertos.
Em muitos casos, percebe-se que, pelas diversidades de pensamento, por consenso, acaba-se chegando a um denominador comum, e seria muito bom se no mundo inteiro, tudo acontecesse dessa forma. Se houvessem as divergências e destas surgissem algo bom pela humanidade, seria excelente, mas, também se todos chegassem sempre ao mesmo denominador comum, é como se não houvesse mais problemas e isso, certamente, deixaria uma boa parte da população descontente. Estar descontente ou sempre buscando algo a mais, é próprio da natureza humana.
Eu mesmo, em minha profissão de jornalista, escritor, poeta e professor, apesar de estar muito feliz com tudo o que faço, quando alguém me pergunta qual foi minha melhor reportagem, sempre digo que ainda a estou procurando, porque, o novo, sempre nos excita, independente de idade.
E o amor é excitante, daí ocorrer as explosões nos corações, como disse antes, independente de idade.
Mas, a paixão é incomensuravelmente gostosa, daí porque, num Dia dos Namorados, é sempre bom estar do lado da pessoa amada e aí é que chego aonde imaginei antes de escrever esta crônica: não escolhemos a pessoa amada. Certo seria buscarmos a pessoa sem defeitos, bela, educada, sensata, trabalhadora, higiênica, prendada, esforçada, que seguisse a mesma religião da gente, gostasse do mesmo clube, das mesmas coisas, músicas, literatura, comidas. É difícil. Há exceções.
Todavia, sempre buscamos quem jamais imaginamos, uma pessoa que, às vezes, não combina com a gente, mas, o diabo do coração bateu forte ao chegar perto, ocorreu um curto-circuito, um olhar e, pam!...lá estamos nós, juntos. Se vai dar certo, só o tempo irá responder, mas, naquele momento, o que importa, é estar e estar, ficar...Nada mais importa. Porém, vamos lembrar que também é importante viver intensamente cada momento, pois a vida está formada por momentos felizes e momentos tristes. Dos momentos felizes, ficam o riso sempre na mente; dos tristes, as lições de vida que nos fazem enxergar melhor o futuro e escolher o caminho. A vida é uma paixão constante, um amor excitante, uma diversidade de cores e sons, uma alegria só, enquanto ela dura.
Feliz Dia dos Namorados!

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